Receita Federal de PG arrecadou R$ 7,9 bi de janeiro a setembro
Apenas no mês de setembro, a Delegacia de Ponta Grossa arrecadou pouco mais de R$ 876 milhões
Publicado: 28/10/2025, 18:57

A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa (DRF/Ponta Grossa), que possui sob sua responsabilidade uma região com abrangência de 64 municípios, arrecadou, no mês de setembro de 2025, um total de R$876.053.874,00 (oitocentos e setenta e seis milhões, cinquenta e três mil e oitocentos e setenta e quatro reais) em tributos fazendários e previdenciários.
O valor total é, em termos nominais (sem considerar a inflação), 0,67% menor do que o registrado no mês de setembro de 2024, quando a arrecadação alcançou o montante de R$881.993.687,00 (oitocentos e oitenta e um milhões, novecentos e noventa e três mil e seiscentos e oitenta e sete reais). Considerando-se o IPCA acumulado no período, verifica-se que houve uma diminuição real de 5,56% nos valores arrecadados.

Considerando-se o acumulado no período de janeiro a setembro de 2025, a DRF/Ponta Grossa arrecadou um total de R$7.994.579.737,00 (sete bilhões, novecentos e noventa e quatro milhões, quinhentos e setenta e nove mil e setecentos e trinta e sete reais) em tributos fazendários e previdenciários.
O valor total é, em termos nominais (sem considerar a inflação), 7,45% menor do que o registrado no período de janeiro a setembro de 2024, quando a arrecadação alcançou o montante de R$8.637.758.783,00 (oito bilhões, seiscentos e trinta e sete milhões, setecentos e cinquenta e oito mil e setecentos e oitenta e três reais). Considerando-se o IPCA acumulado no período, verifica-se que houve uma diminuição real de 12% nos valores arrecadados.
Entre os fatores que influenciaram a arrecadação do mês de setembro de 2025 (comparação nominal com o mesmo mês do ano anterior), no âmbito da 9ª Região Fiscal (que congrega os estados do PR e de SC) e que também impactaram a região administrada pela DRF/Ponta Grossa, destacam-se:
Resultado da arrecadação previdenciária (+8,8%) (+R$ 528,1 milhões) influenciado pelo crescimento da massa salarial (+12,1% nominal, +6,7% IPCA), ainda que, pelo lado negativo, tenha havido crescimento das compensações (+31,6%);
- Aumento em COFINS/PIS/PASEP (exceto importação) (+9,4%) (+R$ 283,3 milhões), influenciado positivamente pelos setores de comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas, e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias;
- Crescimento (+7,5%) (+R$ 184,5 milhões) no Simples Nacional, salientando que a variação positiva afeta os tributos que compõem esse pagamento unificado (IRPJ/CSLL, PIS/COFINS, Contribuição Previdenciária, IPI, além de ICMS e ISS);
- Desempenho positivo (+8,9%) (+R$ 96,4 milhões) nos recolhimentos de IRRF – Rendimentos do Trabalho decorrente, essencialmente, do desempenho positivo rendimentos do trabalho assalariado;
- Desempenho positivo no IOF (+44,3%) (+R$ 93,7 milhões), decorrente de operações de crédito – PJ;
- IRRF – Capital com crescimento (+32,6%) (+R$ 77,3 milhões), decorrente do resultado dos itens Juros sobre o capital próprio e Aplicações financeiras de renda fixa – PF e PJ;
- Resultado positivo em IRPF (+9,6%) (+R$ 50,7 milhões), principalmente, em função do item Declaração de ajuste anual, saída do país e espólio;
- Crescimento em IPI – Outros Produtos (+9,6%) (+R$ 48,1 milhões), sob influência dos resultados dos indicadores de produção industrial, e apesar do aumento no montante das compensações;
- IPI – Automóveis com resultado negativo (-45,5%) (-R$ 25,8 milhões), em linha com o aumento no volume das compensações tributárias e queda na quantidade de licenciamentos de veículos;
- Desempenho positivo da arrecadação de IRPJ/CSLL (+1,0%) (+R$ 21,8 milhões), com crescimento nos valores decorrentes da apuração pelo Lucro presumido e queda na apuração pela Estimativa mensal e pelo Balanço trimestral;
- Retração (-5,8%) (-R$ 347,1 milhões) nos principais tributos relacionados à importação, com queda de -1,5% (-U$ 80,0 milhões) no volume em dólar das mercadorias importadas através da 9ª RF e variação de -3,14% na taxa média do câmbio;
- Arrecadação volátil de IRRF – Residentes no Exterior (-30,4%) (-R$ 52,6 milhões). Em setembro de 2025, o resultado negativo é referente, principalmente, ao item Royalties e assistência técnica - residentes no exterior;
- Compensações declaradas no mês (via DComps) no valor de R$ 2.136,2 milhões (+31,5%), especialmente influenciada pelo aumento nas compensações de débitos de Contribuição previdenciária – RGPS;
Desempenho dos principais indicadores macroeconômicos:

Com informações da assessoria de imprensa.





















