Crise financeira pode comprometer serviços no Hospital Bom Jesus | aRede
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Crise financeira pode comprometer serviços no Hospital Bom Jesus

Equipe do corpo clínico da instituição e representantes do setor estiveram reunidos para debater regularização da atual gestão

Prazo proposto para regularização plena da instituição é outubro de 2025
Prazo proposto para regularização plena da instituição é outubro de 2025 -

Lilian Magalhães

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O Hospital do Coração Bom Jesus, de Ponta Grossa, pode sofrer interdições caso a gestão administrativa não regularize plenamente o sistema de pagamentos de fornecedores e corpo clínico até outubro deste ano.

Segundo informações apuradas pela equipe de Jornalismo do Grupo aRede, membros do corpo clínico do hospitaldiretores do Departamento de Defesa Profissional do Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná (CRM-PR), a Associação Médica de Ponta Grossa (Ampg), o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar), a diretoria da 3ª Regional de Saúde e membros da Câmara dos Vereadores de Ponta Grossa, estiveram presentes em uma reunião organizada nessa segunda-feira (29) na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), em que o problema da crise financeira do hospital foi debatido.

Entre as fontes presentes, a Redação do Portal aRede ouviu um dos membros que afirmou que esta crise segue há mais de 2 anos e, com a Irmandade da Santa Casa de Curitiba assumindo a gestão, foi prometido pelo grupo que o problema da crise financeira seria resolvido.

Segundo esta mesma fonte, o último pagamento integral recebido pela equipe do corpo clínico foi em abril de 2025 e, desde então, o setor administrativo atrasou pagamentos de colaboradores e fornecedores. “Diversas vezes ficamos sem contrastes para exames de cateterismo cardíaco e tomografias, cateteres, fios de sutura, curativos. Temos colegas de equipe saindo, o que resulta na exclusão de especialidades ofertadas pelo hospital, como nefrologia, cirurgia torácica, urologia e outras que já anunciaram prazo para desligamentos. Já existem diversos processos trabalhistas contra a instituição", conta.

O membro afirma que a reunião foi feita como parte da articulação de ações que possam sensibilizar o grupo gestor. "Em diálogo com o CRM-PR, foi proposto que se as condições não melhorarem, cujo prazo de regularização para funcionamento pleno do hospital finaliza em outubro, ações de interdição parcial ou total, sejam elas temporárias ou não, devem começar a acontecer", diz.

Questionada sobre a possibilidade de fechamento do Hospital do Coração Bom Jesus, a assessoria comunicou que reconhece as dificuldades da instituição e busca melhorias, mas não há possibilidade do hospital ser fechado.

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