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Polícia de PG conclui inquérito de fraude em empresa de construções

Quatro pessoas foram indiciadas; prejuízo foi de aproximadamente R$ 419 mil

O inquérito policial foi concluído e encaminhado à apreciação do Ministério Público
O inquérito policial foi concluído e encaminhado à apreciação do Ministério Público -

Publicado Por Milena Batista

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A Polícia Civil do Paraná, por meio do 2º Distrito Policial de Ponta Grossa, concluiu o inquérito policial que investigava um esquema de fraude que causou prejuízo de aproximadamente R$ 419 mil a uma empresa do ramo de construções e mineração.

Após minuciosa investigação, foram indiciadas quatro pessoas pelos crimes de emissão de duplicata simulada e associação criminosa, em continuidade delitiva. Os suspeitos, homens com idades de 44, 34, 30 e 24 anos, residentes em Ponta Grossa (PR) e Rondonópolis (MT), emitiram sistematicamente notas fiscais fraudulentas referentes a serviços de oficina e manutenção de equipamentos que jamais foram prestados à empresa vítima.

Conforme as investigações, o grupo explorou uma falha no sistema interno da empresa que permitia que pedidos de compra fossem processados sem a devida aprovação de superiores. As notas fiscais eram emitidas em valores relativamente baixos (entre R$ 4.000,00 e R$ 10.000,00) e os custos eram distribuídos entre diversos equipamentos para não chamar atenção.

Um fato que levantou suspeitas foi a emissão de notas fiscais por serviços supostamente prestados simultaneamente em Ponta Grossa e Juruena (MT), localidades separadas por aproximadamente 2.200 km.

Durante o inquérito, foram autorizadas judicialmente a quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados, bem como o sequestro de bens e valores. A análise dos dados bancários obtidos confirmou o fluxo financeiro incompatível com a capacidade econômica dos indiciados e as transferências entre eles.

Um dos suspeitos, considerado o líder do esquema, confessou o crime em seu interrogatório, detalhando o modus operandi e a participação de cada um dos envolvidos. Segundo ele, aproximadamente R$ 168 mil ficaram em seu poder, sendo o restante distribuído entre os demais participantes. O suspeito manifestou interesse em restituir integralmente sua parte dos valores subtraídos da empresa vítima.

Segundo o Delegado de Polícia Derick Moura Jorge, responsável pelo caso, "a investigação demonstrou como falhas em sistemas corporativos podem ser exploradas em esquemas fraudulentos, causando prejuízos significativos. Este caso reforça a importância de controles internos eficientes nas empresas e da constante vigilância contra fraudes."

O inquérito policial foi concluído e encaminhado à apreciação do Ministério Público para as medidas cabíveis.

Das assessorias

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