Pastor é condenado e preso por suspeita de estupro de vulnerável | aRede
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Pastor é condenado e preso por suspeita de estupro de vulnerável

Prisão aconteceu no dia 05 de novembro deste ano; pastor foi encaminhado para a Cadeia Pública

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| Autor: Divulgação/PCPR

Publicado por Luciana Brick

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Está preso na Cadeia Pública de Ponta Grossa um homem, de 37 anos, acusado do crime de estupro de vulnerável. O mandado de prisão foi cumprido no último dia 05 de novembro. 

O delegado de Polícia, Derick Moura Jorge, lembra que no ano de 2022 chegou ao conhecimento do 2º Distrito Policial de Ponta Grossa a informação de que um rapaz, de 27 anos, teria sido vítima do golpe conhecido como “Boa noite Cinderela”. A pessoa, a princípio desconhecida, teria colocado alguma substância em sua bebida, levado o jovem para um apartamento e, na sequência, o estuprado, tendo o abandonado desacordado em via pública após os fatos. 

A Polícia Civil instaurou inquérito policial e descobriu que o acusado trabalhava como pastor numa igreja evangélica local. Além disso, a Polícia constatou que o autor do crime teria dopado o jovem com o uso de Zolpidem e subtraído seu aparelho celular. 

Diante do exposto, foi representado pela expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar e autorização para acesso ao conteúdo do aparelho celular do investigado, sendo tais pleitos deferidos pelo Poder Judiciário local.

Durante as buscas, realizadas por policiais civis do 2º Distrito Policial de Ponta Grossa, foram localizados na residência do investigado o aparelho celular da vítima, a camisa usada pela vítima no dia dos fatos, bem como o medicamento conhecido como Zolpidem, sendo apreendido o aparelho celular do suspeito, no qual continham buscas relacionadas aos efeitos do citado medicamento para a prática de crimes sexuais. 

Assim, foi representado pela decretação da prisão preventiva do investigado, tendo o Poder Judiciário indeferido o pedido por entender que as provas coligidas eram insuficientes.

Após, foi o inquérito policial finalizado e encaminhado ao Ministério Público, o qual ofereceu denúncia contra o investigado. Contudo, após a instrução criminal, o Poder Judiciário local acabou absolvendo o autor dos fatos por entender que não havia provas suficientes do crime.

Segundo o delegado, inconformado, o Ministério Público apresentou recurso, tendo o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná reformado a sentença de primeiro grau e condenado o investigado a pena de 8 anos e 3 meses de prisão em regime fechado. 

No dia 30 de outubro deste ano foi expedido o devido mandado de prisão em desfavor do autor, o qual foi cumprido no dia 05 de novembro.

A Polícia Civil reforça a necessidade das pessoas tomarem o máximo de cuidado em festas e outras aglomerações de pessoas, evitando se afastarem de seus copos e, em nenhuma hipótese, consumindo bebidas de desconhecidos.

Das Assessorias 

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