Colônia Dona Luiza terá novo loteamento residencial

A rua Guimarães, na Colônia Dona Luiza, em Ponta Grossa, deverá receber o loteamento residencial Augusta, de propriedade de Paula Empreendimentos Imobiliários Ltda. O projeto consta no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) protocolado no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Iplan) do município. O EIV visa à identificação e análise dos impactos causados pela implantação loteamento.

A área destinada ao residencial corresponde a 494.235,52 metros quadrados, sendo a área dos lotes equivalente a 286.066,72 metros quadrados (57,88% da área total do empreendimento). Já a área destinada ao sistema viário será de 141.453,88 metros quadrados (28,62%) e as áreas institucionais de 22.360,55 metros quadrados (4,52%). A área de preservação permanente (APP) atinge 13.106,61 metros quadrados (2,65%) e as áreas verdes 31.247,76 metros quadrados (6,32%).

O projeto considera 870 unidades de lotes para uso residencial, distribuídas em 50 quadras localizadas ao longo de 20 vias de circulação, denominadas de “A” a “T”. A previsão é uma população de 2.428 moradores. Além dos lotes residenciais são previstos também três lotes institucionais.

Segundo o Estudo, pelo planejamento físico-financeiro do empreendimento, as obras deveriam iniciar em junho deste ano, com previsão de término em junho de 2026. “Ressalta-se que as etapas poderão ser antecipadas ou postergadas segundo o andamento das obras”, detalha o EIV.

TERRENO – O estudo traz a justificativa locacional destacando que “o terreno se apresenta como um grande lote subaproveitado em meio a zona urbana, onde sua atual utilização para fins agrícolas de monocultura não condiz com o zoneamento proposto em lei”. A área do empreendimento foi inclusa junto ao perímetro urbano através da Lei Ordinária de número 13.611/2019.

A implantação do empreendimento permitirá uma continuidade da malha urbana no local, proporcionando novos espaços para moradias.

VIABILIDADE – O empreendedor solicitou junto à Secretaria Municipal de Educação (SME) a carta de viabilidade para atendimento as vagas na rede de ensino público. Em resposta, o órgão sugeriu a ampliação do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Gisele Maria Zander. “Essa construção se faz necessária para que a SME possa atender em tempo integral o acréscimo de alunos em sua demanda por ocasião do empreendimento”, diz a carta de viabilidade da SME para o empreendedor.

Já a unidade básica de saúde que atenderá o loteamento será a Adão Ademar de Andrade, distante 2.295 metros do empreendimento. A carta de viabilidade emitida pela Fundação Municipal da Saúde (FMS) informa que para atender a nova demanda a UBS necessita de aquisição de equipamentos de informática.