Copel investe R$ 40 mi em nova subestação de PG | aRede
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Copel investe R$ 40 mi em nova subestação de PG

Segundo a companhia, subestação Lea Martins entrará em operação ainda neste ano; outras oito serão inauguradas no PR até 2025

Nova subestação vai reforçar estrutura já existente na cidade
Nova subestação vai reforçar estrutura já existente na cidade -

Da Redação

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A Companhia Paranaense de Energia (Copel) confirmou na manhã desta quarta-feira (8) que Ponta Grossa ganhará uma nova subestação para reforçar o abastecimento de energia elétrica na região ainda em 2023. O empreendimento, a subestação Lea Martins, recebe investimentos de R$ 40 mi e faz parte do pacote de R$ 558 milhões que serão investidos pela companhia até 2025.

Do total, R$ 404 milhões são destinados à construção de nove unidades em todo o Paraná. Dessas, três devem ficar prontas já em 2023, quatro, em 2024, e três, em 2025. Os empreendimentos incluem a construção de linhas de distribuição, que vão conectar as novas unidades ao sistema, deixando-o ainda mais robusto. Outros R$ 154 milhões serão aplicados em obras de ampliação e modernização de nove empreendimentos.

"A construção de novas subestações representa uma parcela importante do pacote de investimentos que a Copel está colocando em prática para reforçar o sistema elétrico e garantir a segurança energética do Paraná", explica o presidente da companhia, Daniel Slaviero. "As novas unidades vão ampliar e modernizar a infraestrutura elétrica do estado, o que propicia melhores condições para os setores produtivos continuarem a se desenvolver e proporciona mais conforto para a população”, acrescenta.

Esse investimento é essencial para o Estado porque as subestações aumentam a capacidade de distribuição de energia aos grandes centros urbanos. Na prática, elas são utilizadas para alterar a tensão da energia transportada. 

A energia elétrica é produzida em usinas e depois passa por uma subestação elevadora, onde a tensão é aumentada para ser transportada por longas linhas de alta tensão. Isso porque, quanto maior a tensão, maior a eficiência desse transporte. Ao chegar às cidades, a energia passa pelas subestações redutoras, que diminuem a tensão e a distribuem para a rede urbana, fazendo com que a energia chegue aos consumidores com segurança e de forma eficiente.

Um número maior de subestações significa que há mais linhas conectando os centros de geração à cidade – ou seja, mais fontes de energia – e maior capacidade e capilaridade para distribuir essa energia à população. Elas são especialmente importantes em grandes centros urbanos, onde há uma demanda maior por energia.

Além disso, as subestações conectam-se entre si pelas linhas de alta tensão, o que muitas vezes permite formar um anel elétrico, um conjunto de subestações ligadas em rede que funcionam como reforço umas das outras. Isso significa que, se uma unidade apresenta um problema, uma das outras poderá atuar para que a energia seja distribuída por outras fontes, mantendo o fornecimento de energia à população.

A capacidade de uma subestação varia de acordo com o número de transformadores – equipamentos responsáveis por alterar a tensão de energia. De forma aproximada, pode-se afirmar que, em média, uma subestação de 138 mil volts tem capacidade para atender cerca de 150 mil consumidores. A maior parte das novas unidades que a Copel está construindo por todo o estado vai operar nesta tensão.

INVESTIMENTOS POR REGIÃO

Na Região Noroeste estão sendo construídas quatro novas subestações, cujos investimentos somam R$ 140 milhões. Parte desse valor está sendo empregado em Maringá, onde a Copel vai colocar em operação, ainda em 2023, a nova subestação (SE) Ingá, e a SE Morangueira, que ficará pronta no ano que vem. Em 2024, a cidade de Cianorte vai contar com a subestação Cinturão Verde. As três unidades vão operar em 138 mil volts.

Ainda em 2023, a Copel também vai reforçar o sistema com um novo empreendimentos no Centro-Sul, a SE Lea Martins, de 138 mil volts, em Ponta Grossa. Ela receberá cerca de R$ 40 milhões em investimentos e vão ajudar a reforçar o sistema elétrico paranaense.

No Sudoeste do Estado, os investimentos na construção de novas subestações totalizam R$ 97 milhões. Serão duas novas unidades. Ambas vão operar em 138 mil volts e têm previsão de entrar em operação em 2024. Em Francisco Beltrão está sendo construída a SE Petrópolis, que contribuirá para reforçar a qualidade do fornecimento de energia às principais cidades da região. Em Capanema está sendo erguida a SE Barão de Capanema. 

Ao lado do Sudoeste, a região Oeste também vai receber duas novas subestações que, juntas, totalizam R$ 127 milhões em investimentos. A SE São Miguel do Iguaçu e a SE Capitão Leônidas Marques, que estão sendo construídas nos respectivos municípios, ficarão prontas em 2025 e vão operar em 138 mil volts, contribuindo para reforçar o sistema da região.

MODERNIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO

Além das subestações em construção, a Copel vai realizar obras de modernização e ampliação de 19 unidades já existentes. Em seis desses empreendimentos, o montante a ser investido e a magnitude das melhorias é equivalente à construção de novas subestações. É o caso das obras nas subestações Semíramis (em Londrina – Norte), Jardim Canadá (Londrina – Norte), Sengés (Centro-Sul), Colorado (Norte), Quatro Barras (Leste) e Jardim Alvorada (em Maringá – Noroeste) - que juntas absorverão R$ 93 milhões em investimentos.

Há ainda outras obras de melhorias previstas em subestações do Noroeste (subestação Campo Mourão), do Norte (subestação Arapongas, subestação Tangará, também em Arapongas, subestação Palermo e subestação Igapó, ambas em Londrina, e subestação São Pedro do Ivaí). Na Região Leste, as obras reforçam outras sete subestações: Itaperuçu, Campo Largo, Novo Mundo (em Curitiba), Agudos do Sul, Campo do Tenente, Lajeado (em Rio Negro) e Quitandinha.

As informações são de assessoria

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