Bailarina boliviana Emma Sintani ganhará documentário produzido em Ponta Grossa
Nascida em 1940, em La Paz, Bolívia, Emma Sintani marcou profundamente a dança ponta-grossense entre as décadas de 1960 e 1990
Publicado: 03/12/2025, 15:25
O documentário “Emma Sintani: ecos da dança em Ponta Grossa” apresenta quem foi a bailarina boliviana a partir de lembrança de ex-alunos, profissionais e personalidades que conviveram com Emma. Os relatos abordam a personalidade, trajetória da professora de dança flamenca e maître de ballet. São 38 minutos dedicados à vida, à obra e ao legado de Emma Sintani (1940–2003).
A peça audiovisual foi produzida pela Produtora Saruê e pelo jornalista e diretor Angelo Eduardo Rocha, que explica como surgiu a ideia: “Eu não conhecia a dona Emma até então. Sempre ouvia falar sobre o Prêmio de Dança Emma Sintani e me perguntava: quem foi ela? Até que, um dia, comecei a pesquisar e encontrei a história de uma pessoa que merecia ser lembradas na cidade”, relata Rocha.
Nascida em 1940, em La Paz, Bolívia, Emma Sintani marcou profundamente a dança ponta-grossense entre as décadas de 1960 e 1990. Sua vinda ao Brasil ocorreu em 1963, aos 23 anos, juntamente com Renan Castellon, após ser convidada pela Sociedade de Cultura Artística Brasílio Itiberê (SCABI) para fundar e dirigir uma academia de dança no Clube Pontagrossense (atual Ponta Lagoa). Em seguida, Emma abriu sua própria escola e grupo de dança. Sua atuação influenciou diferentes artistas e inspirou o surgimento de novas escolas de dança e ballet após sua chegada — e mesmo após seu retorno à Bolívia.
Descrição da imagem ilustrativa da matéria: Duas imagens em preto e branco, à esquerda está o pôster do filme eu anuncia o documentário “Emma Sintani: ecos da dança em Ponta Grossa”, dirigido por Angelo Rocha. Arte em fundo preto com a silhueta de uma bailarina em tons de cinza e branco ao centro e a assinatura da Emma Sintani em letra cursiva. No rodapé, estão dispostas as logos da Produtora Saruê, Prefeitura de Ponta Grossa, Secretaria de Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal. Símbolos de Classificação livre, conteúdo acessível com Libras, legenda e audiodescrição. Já a fotografia da direita se trata de um close de Emma Sintani, mulher de pele clara, cabelos castanhos presos e olhos escuros realçados por delineador. Ela está com expressão séria e olha para o lado. O fundo é neutro e a imagem está em preto e branco
Com pesquisas em acervos, arquivos pessoais dos entrevistados, museus e entrevistas realizadas em Ponta Grossa, Curitiba e Telêmaco Borba, a história de Emma e seus feitos no Paraná e no Brasil foram ganhando forma. Rocha explica que Emma foi muito importante para a cultura na cidade, trouxe experiências estéticas, musicais, artísticas e culturais que permaneceram em cada pessoa que trabalhou, aprendeu ou se encontrou com Dona Emma. Por enquanto, é possível conferir alguns registros fotográficos e um teaser no Instagram da Produtora Saruê (@produtorasarue). A estreia está prevista para o próximo ano.
A produção do documentário foi realizada com recursos públicos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), do Ministério da Cultura e Governo Federal do Brasil, e executada pela Secretaria Municipal de Cultura de Ponta Grossa.
TEASER:
RESUMO
- Documentário apresenta a trajetória da bailarina boliviana Emma Sintani, destacando sua personalidade, seu trabalho como professora de dança flamenca e maître de ballet, além de seu impacto na formação artística de Ponta Grossa entre as décadas de 1960 e 1990.
- Produção de 38 minutos reúne relatos de ex-alunos, profissionais e personalidades, com pesquisa em acervos e entrevistas em diferentes cidades, evidenciando o legado cultural deixado por Emma no Paraná e no Brasil.
- A obra, dirigida por Angelo Eduardo Rocha e produzida pela Produtora Saruê, será lançada no próximo ano e contou com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), por meio do Ministério da Cultura e da Secretaria Municipal de Cultura de Ponta Grossa.
