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Astrônomos amadores registram cometa no céu de Ponta Grossa

Membros da Sociedade Princesina de Ciências Astronômicas se dedicam a encontrar, observar e registrar imagens do astro vindo das profundezas do Sistema Solar

Fotografia foi feita no fim da tarde do último domingo (26)
Fotografia foi feita no fim da tarde do último domingo (26) -

Da Redação

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Dois astrônomos amadores da Sociedade Princesina de Ciências Astronômicas (SPCA) fotografaram a passagem do cometa C/2024 G3 Atlas no céu de Ponta Grossa. Os registros foram feitos durante o entardecer do último domingo (26). 

Leonardo Rataieski e Maurício José Kaczmarech se dedicam a encontrar, observar e obter imagens do astro vindo das profundezas do Sistema Solar. Apesar da nebulosidade ter marcado presença na região nos últimos dias, durante alguns momentos, o céu limpo garantiu a observação e o registro. 

"A busca era para encontrar o cometa que aparece com um pequeno ponto esfumaçado (a cabeça do castro) e, saindo deste, uma cauda (de gás e poeira)", explica Kaczmarech. Segundo o observador, isso ocorre porque o astro se trata de uma bola de gelo misturada com poeira, rochas e outros componentes. Ao se aproximar do Sol, parte da massa do cometa é sublimada pela energia da estrela, formando a cabeça e a cauda. 

O astrônomo amador explica que as buscas foram feitas a partir de mapas estelares com a utilização de binóculos. No entanto, a utilização de câmeras fotográficas e de aparelhos celulares, que permitem longas exposições, garantiu o sucesso do registro. "O resultado foi o esperado uma pequena cabeça e uma cauda razoavelmente longa", comemora Kaczmarech. O observador ressalta que a presença de nebulosidade dispersa "roubou" um pouco da luz do cometa, além de impedir sua visualização a olho nu.

Cometa encontra-se a cerca de 160 milhões de quilômetros da Terra
Cometa encontra-se a cerca de 160 milhões de quilômetros da Terra |  Foto: Maurício José Kaczmarech/SPCA.
  

Leonardo Rataieski, por exemplo, conseguiu fotografar o visitante celeste com o próprio celular, a partir de configurações específicas de longa exposição. Atualmente, o cometa encontra-se a cerca de 160 milhões de quilômetros de distância da Terra e se afasta rapidamente, segundo o astrônomo amador. "A presença do Atlas no céu é uma lembrança da vastidão e dos mistérios do universo. Sua observação oferece uma experiência única e inspiradora", comemora. 

Os astrônomos da SPCA ficam na expectativa da redução da nebulosidade para observar novamente a passagem do astro. A ideia é utilizar binóculos maiores e telescópios, com a proposta de visualizar mais detalhes do cometa. "Esses momentos nos mostram como a paixão pela astronomia conecta pessoas de diferentes lugares, celebrando a grandiosidade do cosmos", finaliza Rataieski. 

Com informações da Assessoria de imprensa.

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