MCG promove exposição e oficina com Orlando Azevedo | aRede
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MCG promove exposição e oficina com Orlando Azevedo

A programação iniciou nesta segunda-feira (2) e encerrará nesta quarta-feira (4)

Programação ocorre de 2 a 4 de setembro
Programação ocorre de 2 a 4 de setembro -

Milena Batista

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O Museu Campos Gerais (MCG), em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), está promovendo uma exposição do fotógrafo Orlando Azevedo, que possibilita a realização de um workshop com o artista. A programação ocorre de 2 a 4 de setembro, contendo mostra de documentário e oficina de fotografia. As atividades, organizadas em parceria entre Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (Proex), Diretoria de Assuntos Culturais (DAC) e MCG, são gratuitas, com certificados de participação.

Ao Portal aRede, Orlando Azevedo relatou que para fazer a mostra fotográfica 'Marinhas - Arqueologia da Morte', ele colhia objetos do litoral e os fotografava em um estúdio. "Eu trazia, de Pontal do Sul principalmente, objetos em deterioração que eu encontrava na praia". Para Orlando, a fotografia é a ressurreição da memória. "Você ressuscita um momento que não mais vai se repetir. Essa é a história da fotografia", comentou. Você pode conferir a entrevista completa aqui.

MARINHAS - Animais mortos e objetos deteriorados se tornam poesia nas fotografias da exposição “Marinhas – Arqueologia da Morte”, que chega agora ao Museu Campos Gerais. Por mais de duas décadas, Azevedo recolheu objetos, repletos de emoções e revelações, na beira do mar, e levou para seu atelier, onde os fotografou em câmeras analógicas de grande formato (4X) e com chapas de filme rígido. A busca por um melhor resultado em termos técnicos e estéticos é, ainda, uma intencional crítica e ironia às “marinhas” acadêmicas nas artes plásticas.

Já Niltonci Chaves, diretor do MCG, afirmou que Orlando é uma referência da fotografia mundial. "Quero manifestar o orgulho e a alegria de ter um amigo como o Orlando conosco, pois ter uma exposição do Orlando Azevedo qualifica o nosso museu" declarou. Nesta terça-feira (3) e nesta quarta-feira (4) acontecerá uma oficina com o artista, a qual já está com as inscrições encerradas. "Para a noite desta terça, eu convido vocês para prestigiarem o documentário 'Todo Roqueiro é Gente Fina', da banda 'A Chave' porque o Orlando é um excelente fotógrafo, mas é o melhor baterista". 

A CHAVE - No ano em que Paulo Leminski completaria 80 anos, o Museu Campos Gerais está com uma exposição especial sobre as origens polonesas do poeta paranaense. Mas pouca gente poderia falar melhor sobre as contribuições do poeta à formação do rock no Paraná do que Orlando Azevedo. Leminski colaborou diversas vezes com A Chave – banda que marcou época no cenário musical curitibano nos anos 1970.

O quarteto era formado por Orlando Azevedo na bateria, Carlos Gaertner no baixo, Paulo Teixeira na guitarra e vocais, e Ivo Rodrigues como vocalista. Repleta de performances diferenciadas e mesclando outras expressões artísticas, a banda ocupou Curitiba com um gênero musical até então praticamente desconhecido.

Sob supervisão de Mário Martins, com informações das assessorias

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