PSG vence heroico Flamengo nos pênaltis e conquista Copa Intercontinental
Gols de Kvaratskhelia e Jorginho no tempo regulamentar construíram o empate por 1 a 1, além da luta incessante dos sistemas defensivos de ambos os lados até o fim da prorrogação
Publicado: 17/12/2025, 17:29

O Paris Saint-Germain é o campeão da Copa Intercontinental da FIFA 2025™ depois de uma final grandiosa, com vitória por 2 a 1 nos pênaltis sobre o heroico Flamengo, no Catar, após empate no tempo regulamentar e na prorrogação. Um jogo espetacular nos aspectos físico e técnico para coroar as campanhas históricas dos dois clubes neste ano, que presentearam seus torcedores apaixonados com um show de garra e habilidade.
O placar de 1 a 1 no tempo regulamentar foi construído com gols de Kvaratskhelia e Jorginho, além da luta incessante dos sistemas defensivos de ambos os lados. Mais do que nunca, o coração foi um reforço fundamental para os músculos e pulmões de cada jogador em campo – e todos pareciam incansáveis.
O belíssimo e cobiçado troféu da Copa Intercontinental da FIFA agora pertence ao PSG, mas a vitória do clube francês na grande decisão do torneio global anual da FIFA não diminui de forma alguma o 2025 iluminado do time brasileiro, como ficou evidente nesta final disputada por gigantes.
O JOGO
O que se viu desde o apito inicial foi um grande jogo, cumprindo o que se esperava para esse confronto inédito – PSG e Flamengo nunca se enfrentaram antes em um torneio da FIFA. Os dois lados tinham jogadores que preocupavam muito o adversário: Giorgian De Arrascaeta, do clube brasileiro, e o português Vitinha, do time de Paris, recebiam marcação triplicada. Além de bons finalizadores, ambos são excelentes na transição da bola.
Ou seja, não bastava marcá-los; era preciso também impedir que girassem o corpo com a bola no pé e lançassem seus companheiros, especialmente nos contragolpes; afinal, os dois times são muito ofensivos, gostam de manter a bola no ataque e não podiam correr o risco de deixar espaços livres no contra-ataque em caso de desarme.

Em um lance de bola parada aos quatro minutos, um dos poucos momentos em que não estava cercado por flamenguistas, Vitinha mostrou toda sua visão de jogo e capacidade de assistência ao levantar a bola para a área em cobrança de falta. João Neves surgiu de surpresa pela esquerda e quase marcou; seu chute atingiu a rede pelo lado de fora. O Flamengo quase sofreu um gol 100% português logo no comecinho da partida!
Foi um grande suspiro de alívio para a maior torcida do Brasil, mas houve um suspiro ainda maior cinco minutos depois. Aos nove, Rossi saiu do gol para tentar evitar a saída da bola pela linha de fundo; Fabián Ruiz notou o goleiro flamenguista fora de posição e chutou para a rede. Porém, a arbitragem de vídeo notou que a bola havia saído inteiramente pela linha de fundo no início do lance. Ou seja, gol anulado para marcação do escanteio! Certamente, o PSG nunca teve um escanteio tão comemorado pelo time adversário quanto este.

Do outro lado, o Flamengo – no fim de uma temporada longa e muito vitoriosa – mostrava fôlego, técnica e muito coração. Depois de um bate-rebate na área, com o incansável veterano Bruno Henrique pressionando Safonov para forçar o erro do goleiro, a bola sobrou para Pulgar bater da entrada da área. Safonov fez a defesa.
Depois disso, foram quase 20 minutos sem grandes chances de gol de qualquer um dos lados. Não era uma questão de falta de intensidade, pelo contrário: o que havia era excesso de intensidade na disputa pela bola no meio-campo. Quando ela chegava a um dos ataques, logo era afastada e voltava para a intermediária.

Para a alegria dos torcedores do Paris Saint-Germain, foi o clube francês que teve a chance seguinte e a aproveitou bem. Doué cruzou rasteiro pela direita, de fora da área, e Rossi tocou na bola com a ponta dos dedos para tentar afastar o perigo. Porém, com o toque do goleiro rubro-negro, a bola acabou sendo ajeitada diretamente para os pés de Kvaratskhelia, que só empurrou para o gol – desta vez, um gol válido do PSG.

Porém, nada estava acabado; longe disso. O Flamengo tinha recursos. Três minutos depois do gol sofrido, ainda no primeiro tempo, Arrascaeta cobrou escanteio, e Pulgar saltou livre para cabecear, mas a bola foi para fora. O Mengão teve chance de repetir os cabeceios perfeitos que fez nos últimos jogos, como o gol da vitória na final da CONMEBOL Libertadores e os dois gols diante do Pyramids FC, na etapa anterior da Copa Intercontinental.
A volta para o segundo tempo quase espelhou o início de jogo, com nova finalização de João Neves. Mas, ao contrário do primeiro chute do português que foi para fora, desta vez Rossi fez a defesa para recuperar sua própria confiança e reafirmar a postura do Flamengo no jogo. E essa não seria o último chute de João Neves salvo por algum jogador flamenguista, mas trataremos sobre isso alguns parágrafos abaixo.
Antes, é importante falar de outro jogador que estava mesmo destinado a fazer a diferença (de novo!): o sempre perigoso uruguaio Arrascaeta, que sofreu pênalti cometido pelo brasileiro Marquinhos.
O ítalo-brasileiro Jorginho, que caminha a passos largos para se tornar ídolo do Flamengo, bateu no canto esquerdo com categoria e empatou a partida. Um gol precioso para dar alegria e esperança à mesma Nação Rubro-Negra que suspirou de alívio algumas vezes no primeiro tempo e nunca parou de cantar em apoio ao time.

Ainda viriam mais sustos para a torcida flamenguista, é claro. Pouco depois do gol, Kvaratshkelia impediu a saída de bola e tocou para João Neves, que finalizou bem e viu a bola passar por Rossi... mas não por Léo Ortiz, que impediu o que seria o segundo gol do PSG. E a própria entrada de Ousmane Dembélé – que recebeu o prêmio The Best FIFA de Melhor Jogador do ano no dia anterior ao jogo – já traria muita preocupação a qualquer torcedor.

A ameaça ao gol de Rossi era constante, mas o Flamengo tirava fôlego do canto de seu torcedor. Aos 40 minutos do segundo tempo, Gonzalo Plata deu uma arrancada exemplar até o campo de ataque, vencendo a marcação do PSG na velocidade, e tocou para Pedro. Voltando de lesão, o centroavante teve o chute desviado para escanteio, no qual o Mengão voltou a levar perigo: um bate e rebate na pequena área resultou em Plata com a posse da bola na frente do gol, mas, desta vez, o equatoriano foi menos perfeito e errou o alvo do chute.
Tic, tac. O tempo passava nos acréscimos, e o PSG tinha a última bola do tempo regulamentar com uma falta batida com jogada ensaiada. A bola sobrou para Dembélé pela direita, e o melhor jogador do mundo em 2025 cruzou rasteiro para a pequena área e viu Marquinhos, o capitão brasileiro, errar o alvo do chute porque estava cercado por jogadores flamenguistas. O empate persistente levou o jogo para a prorrogação.

No tempo extra, houve oportunidades de gol para as duas equipes. João Neves foi mais uma vez perigoso – sempre aparecendo como elemento surpresa nas jogadas de bola parada do PSG – e, novamente, foi barrado por Léo Ortiz. Além do português, Ndjantou e Luiz Araújo chutaram para fora, desperdiçando uma chance para cada lado, e Dembélé errou o alvo depois de driblar Léo Ortiz com categoria e arriscar para o gol.
A menos de dois minutos do fim, Agustin Rossi esticou as mãos mais uma vez para espalmar um chute venenoso de Nuno Mendes. O goleiro rubro-negro pareceu crescer alguns centímetros no momento da defesa valiosa!
E a igualdade (no placar e na luta) levou a decisão para os pênaltis. De la Cruz e Vitinha converteram as primeiras cobranças, mas, em seguida, Safonov defendeu o chute de Saúl. Isso poderia dar vantagem ao Paris Saint-Germain, mas Dembélé errou o alvo na batida seguinte e mandou por cima do gol. Porém, em seguida, Safonov defendeu a bola de Pedro, e o português Nuno Mendes acertou logo depois. O PSG estava na frente.
A disputa ficou mais difícil para o Flamengo quando Safonov fez nova defesa na cobrança de Léo Pereira. Rossi ainda esticou o braço como se fosse um homem elástico e defendeu o chute de Barcola, mas, no fim, Safonov impediu o gol de Luiz Araújo e confirmou o título da Copa Intercontinental da FIFA 2025 para o PSG em um jogo enorme – uma partida à altura da grandeza dos dois clubes e com a beleza digna deste troféu.
LEIA UM RESUMO DA NOTÍCIA:
Título decidido nos pênaltis: O PSG foi campeão da Copa Intercontinental da FIFA 2025™ ao vencer o Flamengo por 2 a 1 nas penalidades, no Catar, após empate no tempo normal e na prorrogação.
Jogo equilibrado e de alto nível: No tempo regulamentar, a partida terminou 1 a 1, com gols de Kvaratskhelia (PSG) e Jorginho (Flamengo, de pênalti), em um confronto intenso, com forte disputa no meio-campo e atuações decisivas dos sistemas defensivos e goleiros.
Roteiro dramático na disputa: Nas cobranças, o PSG levou vantagem com defesas de Safonov e conversões que colocaram o time francês à frente, enquanto o Flamengo desperdiçou batidas importantes; o texto ressalta que, apesar do vice, o Rubro-Negro fechou um 2025 marcante, em uma final “de gigantes”.
Com informações de: Fifa.





















