PSG vence heroico Flamengo nos pênaltis e conquista Copa Intercontinental | aRede
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PSG vence heroico Flamengo nos pênaltis e conquista Copa Intercontinental

Gols de Kvaratskhelia e Jorginho no tempo regulamentar construíram o empate por 1 a 1, além da luta incessante dos sistemas defensivos de ambos os lados até o fim da prorrogação

Kvaratskhelia marcou o primeiro gol do jogo
Kvaratskhelia marcou o primeiro gol do jogo -

Publicado por Lucas Veloso

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O Paris Saint-Germain é o campeão da Copa Intercontinental da FIFA 2025™ depois de uma final grandiosa, com vitória por 2 a 1 nos pênaltis sobre o heroico Flamengo, no Catar, após empate no tempo regulamentar e na prorrogação. Um jogo espetacular nos aspectos físico e técnico para coroar as campanhas históricas dos dois clubes neste ano, que presentearam seus torcedores apaixonados com um show de garra e habilidade.

O placar de 1 a 1 no tempo regulamentar foi construído com gols de Kvaratskhelia e Jorginho, além da luta incessante dos sistemas defensivos de ambos os lados. Mais do que nunca, o coração foi um reforço fundamental para os músculos e pulmões de cada jogador em campo – e todos pareciam incansáveis.

O belíssimo e cobiçado troféu da Copa Intercontinental da FIFA agora pertence ao PSG, mas a vitória do clube francês na grande decisão do torneio global anual da FIFA não diminui de forma alguma o 2025 iluminado do time brasileiro, como ficou evidente nesta final disputada por gigantes.

O JOGO

O que se viu desde o apito inicial foi um grande jogo, cumprindo o que se esperava para esse confronto inédito – PSG e Flamengo nunca se enfrentaram antes em um torneio da FIFA. Os dois lados tinham jogadores que preocupavam muito o adversário: Giorgian De Arrascaeta, do clube brasileiro, e o português Vitinha, do time de Paris, recebiam marcação triplicada. Além de bons finalizadores, ambos são excelentes na transição da bola.

Ou seja, não bastava marcá-los; era preciso também impedir que girassem o corpo com a bola no pé e lançassem seus companheiros, especialmente nos contragolpes; afinal, os dois times são muito ofensivos, gostam de manter a bola no ataque e não podiam correr o risco de deixar espaços livres no contra-ataque em caso de desarme.

Vitinha e Jorginho em uma disputa de bola
Vitinha e Jorginho em uma disputa de bola |  Foto: Divulgação/Fifa.

Em um lance de bola parada aos quatro minutos, um dos poucos momentos em que não estava cercado por flamenguistas, Vitinha mostrou toda sua visão de jogo e capacidade de assistência ao levantar a bola para a área em cobrança de falta. João Neves surgiu de surpresa pela esquerda e quase marcou; seu chute atingiu a rede pelo lado de fora. O Flamengo quase sofreu um gol 100% português logo no comecinho da partida!

Foi um grande suspiro de alívio para a maior torcida do Brasil, mas houve um suspiro ainda maior cinco minutos depois. Aos nove, Rossi saiu do gol para tentar evitar a saída da bola pela linha de fundo; Fabián Ruiz notou o goleiro flamenguista fora de posição e chutou para a rede. Porém, a arbitragem de vídeo notou que a bola havia saído inteiramente pela linha de fundo no início do lance. Ou seja, gol anulado para marcação do escanteio! Certamente, o PSG nunca teve um escanteio tão comemorado pelo time adversário quanto este.

A torcida do Flamengo compareceu em peso no Ahmad Bin Ali Stadium, no Catar
A torcida do Flamengo compareceu em peso no Ahmad Bin Ali Stadium, no Catar |  Foto: Divulgação/Fifa.

Do outro lado, o Flamengo – no fim de uma temporada longa e muito vitoriosa – mostrava fôlego, técnica e muito coração. Depois de um bate-rebate na área, com o incansável veterano Bruno Henrique pressionando Safonov para forçar o erro do goleiro, a bola sobrou para Pulgar bater da entrada da área. Safonov fez a defesa.

Depois disso, foram quase 20 minutos sem grandes chances de gol de qualquer um dos lados. Não era uma questão de falta de intensidade, pelo contrário: o que havia era excesso de intensidade na disputa pela bola no meio-campo. Quando ela chegava a um dos ataques, logo era afastada e voltava para a intermediária.

Doué em meio a quatro marcadores do Flamengo
Doué em meio a quatro marcadores do Flamengo |  Foto: Divulgação/Fifa.

Para a alegria dos torcedores do Paris Saint-Germain, foi o clube francês que teve a chance seguinte e a aproveitou bem. Doué cruzou rasteiro pela direita, de fora da área, e Rossi tocou na bola com a ponta dos dedos para tentar afastar o perigo. Porém, com o toque do goleiro rubro-negro, a bola acabou sendo ajeitada diretamente para os pés de Kvaratskhelia, que só empurrou para o gol – desta vez, um gol válido do PSG.

Kvaratskhelia comemorando com seus companheiros após marcar o 1º gol do jogo
Kvaratskhelia comemorando com seus companheiros após marcar o 1º gol do jogo |  Foto: Divulgação/Fifa.

Porém, nada estava acabado; longe disso. O Flamengo tinha recursos. Três minutos depois do gol sofrido, ainda no primeiro tempo, Arrascaeta cobrou escanteio, e Pulgar saltou livre para cabecear, mas a bola foi para fora. O Mengão teve chance de repetir os cabeceios perfeitos que fez nos últimos jogos, como o gol da vitória na final da CONMEBOL Libertadores e os dois gols diante do Pyramids FC, na etapa anterior da Copa Intercontinental.

A volta para o segundo tempo quase espelhou o início de jogo, com nova finalização de João Neves. Mas, ao contrário do primeiro chute do português que foi para fora, desta vez Rossi fez a defesa para recuperar sua própria confiança e reafirmar a postura do Flamengo no jogo. E essa não seria o último chute de João Neves salvo por algum jogador flamenguista, mas trataremos sobre isso alguns parágrafos abaixo.

Antes, é importante falar de outro jogador que estava mesmo destinado a fazer a diferença (de novo!): o sempre perigoso uruguaio Arrascaeta, que sofreu pênalti cometido pelo brasileiro Marquinhos.

O ítalo-brasileiro Jorginho, que caminha a passos largos para se tornar ídolo do Flamengo, bateu no canto esquerdo com categoria e empatou a partida. Um gol precioso para dar alegria e esperança à mesma Nação Rubro-Negra que suspirou de alívio algumas vezes no primeiro tempo e nunca parou de cantar em apoio ao time.

Jorginho e bruno Henrique comemorando após o gol de empate
Jorginho e bruno Henrique comemorando após o gol de empate |  Foto: Divulgação/Fifa.

Ainda viriam mais sustos para a torcida flamenguista, é claro. Pouco depois do gol, Kvaratshkelia impediu a saída de bola e tocou para João Neves, que finalizou bem e viu a bola passar por Rossi... mas não por Léo Ortiz, que impediu o que seria o segundo gol do PSG. E a própria entrada de Ousmane Dembélé – que recebeu o prêmio The Best FIFA de Melhor Jogador do ano no dia anterior ao jogo – já traria muita preocupação a qualquer torcedor.

Luis Enrique conversando com o jogador eleito o melhor do mundo pela Fifa, Ousmane Dembelé
Luis Enrique conversando com o jogador eleito o melhor do mundo pela Fifa, Ousmane Dembelé |  Foto: Divulgação/Fifa.

A ameaça ao gol de Rossi era constante, mas o Flamengo tirava fôlego do canto de seu torcedor. Aos 40 minutos do segundo tempo, Gonzalo Plata deu uma arrancada exemplar até o campo de ataque, vencendo a marcação do PSG na velocidade, e tocou para Pedro. Voltando de lesão, o centroavante teve o chute desviado para escanteio, no qual o Mengão voltou a levar perigo: um bate e rebate na pequena área resultou em Plata com a posse da bola na frente do gol, mas, desta vez, o equatoriano foi menos perfeito e errou o alvo do chute.

Tic, tac. O tempo passava nos acréscimos, e o PSG tinha a última bola do tempo regulamentar com uma falta batida com jogada ensaiada. A bola sobrou para Dembélé pela direita, e o melhor jogador do mundo em 2025 cruzou rasteiro para a pequena área e viu Marquinhos, o capitão brasileiro, errar o alvo do chute porque estava cercado por jogadores flamenguistas. O empate persistente levou o jogo para a prorrogação.

Marquinhos lamentando após perder última chance de ampliar o placar do jogo na etapa normal
Marquinhos lamentando após perder última chance de ampliar o placar do jogo na etapa normal |  Foto: Divulgação/Fifa.

No tempo extra, houve oportunidades de gol para as duas equipes. João Neves foi mais uma vez perigoso – sempre aparecendo como elemento surpresa nas jogadas de bola parada do PSG – e, novamente, foi barrado por Léo Ortiz. Além do português, Ndjantou e Luiz Araújo chutaram para fora, desperdiçando uma chance para cada lado, e Dembélé errou o alvo depois de driblar Léo Ortiz com categoria e arriscar para o gol.

A menos de dois minutos do fim, Agustin Rossi esticou as mãos mais uma vez para espalmar um chute venenoso de Nuno Mendes. O goleiro rubro-negro pareceu crescer alguns centímetros no momento da defesa valiosa!

E a igualdade (no placar e na luta) levou a decisão para os pênaltis. De la Cruz e Vitinha converteram as primeiras cobranças, mas, em seguida, Safonov defendeu o chute de Saúl. Isso poderia dar vantagem ao Paris Saint-Germain, mas Dembélé errou o alvo na batida seguinte e mandou por cima do gol. Porém, em seguida, Safonov defendeu a bola de Pedro, e o português Nuno Mendes acertou logo depois. O PSG estava na frente.

A disputa ficou mais difícil para o Flamengo quando Safonov fez nova defesa na cobrança de Léo Pereira. Rossi ainda esticou o braço como se fosse um homem elástico e defendeu o chute de Barcola, mas, no fim, Safonov impediu o gol de Luiz Araújo e confirmou o título da Copa Intercontinental da FIFA 2025 para o PSG em um jogo enorme – uma partida à altura da grandeza dos dois clubes e com a beleza digna deste troféu.

LEIA UM RESUMO DA NOTÍCIA:

Título decidido nos pênaltis: O PSG foi campeão da Copa Intercontinental da FIFA 2025™ ao vencer o Flamengo por 2 a 1 nas penalidades, no Catar, após empate no tempo normal e na prorrogação.

Jogo equilibrado e de alto nível: No tempo regulamentar, a partida terminou 1 a 1, com gols de Kvaratskhelia (PSG) e Jorginho (Flamengo, de pênalti), em um confronto intenso, com forte disputa no meio-campo e atuações decisivas dos sistemas defensivos e goleiros.

Roteiro dramático na disputa: Nas cobranças, o PSG levou vantagem com defesas de Safonov e conversões que colocaram o time francês à frente, enquanto o Flamengo desperdiçou batidas importantes; o texto ressalta que, apesar do vice, o Rubro-Negro fechou um 2025 marcante, em uma final “de gigantes”.

Com informações de: Fifa.

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