Morte na prisão: o que se sabe sobre Daniele Barreto, médica acusada de matar marido
Cirurgiã plástica conhecida em Aracaju foi encontrada morta na cela um dia após ser presa; médica de 47 anos era acusada de mandar matar o marido, o advogado José Lael
Publicado: 11/09/2025, 14:37

A médica cirurgiã plástica Daniele Barreto Oliveira, de 47 anos, foi encontrada morta no Presídio Feminino de Nossa Senhora do Socorro, no Sergipe, onde havia sido detida sob a acusação de mandar matar o marido, o advogado José Lael de Souza Rodrigues Junior, de 42 anos.
A polícia informou, nesta quarta-feira (10), que vai apurar o vazamento de fotos que mostram a médica Daniele Barreto morta dentro de uma cela do Presídio Feminino.
QUEM ERA DANIELE - A Dra. Daniele Barreto era uma profissional conhecida em Aracaju, capital de Sergipe, onde mantinha uma clínica de cirurgia plástica. Formada em 2001 pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, ela possuía CRM ativo tanto em Sergipe quanto no Rio de Janeiro.
A médica também integrava a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, constando no site oficial da entidade como “membro especialista”. Além da carreira na medicina, tinha uma presença considerável nas redes sociais: seu perfil no Instagram reunia 139 mil seguidores, mas atualmente se encontra fechado.
MORTE - Daniele foi presa na última terça-feira (10) após a Justiça determinar a retirada do benefício da prisão domiciliar. A decisão apontava que ela deveria receber acompanhamento psiquiátrico dentro do presídio. Antes disso, estava internada em uma clínica de repouso em Aracaju desde o dia 1º de setembro.
Segundo familiares, a médica era diagnosticada com Transtorno de Personalidade Borderline. Ela passou apenas um dia no presídio antes de ser encontrada sem vida em sua cela. A causa da morte ainda não foi divulgada oficialmente.
MARIDO DE DANIELE - Daniele foi acusada de ser a mandante do assassinato do marido, José Lael, que foi morto a tiros no final do ano passado. A suspeita surgiu a partir de depoimentos colhidos pela polícia e de imagens de câmeras de segurança. Ela sempre negou participação no crime, alegando inocência.
O caso vinha mobilizando a opinião pública em Sergipe, especialmente pela combinação de fatores: o prestígio da médica na área da saúde, sua exposição nas redes sociais e a gravidade das acusações contra ela.
Com informações de: ND Mais.