Homem mata esposa grávida e esfaqueia duas filhas pequenas: ‘queria um menino’
Drew Garnier, de 33 anos, confessou ter matado a facadas esposa grávida e atacado brutalmente as duas filhas pequenas
Publicado: 23/05/2025, 18:52

Um caso chocante de violência doméstica abalou a cidade de Masonville, no interior do estado de Nova York, nos Estados Unidos. Drew Garnier, de 33 anos, confessou ter matado a facadas esposa grávida e atacado brutalmente as duas filhas pequenas. O motivo? Ele estava frustrado com o fato de que o bebê que esperavam seria mais uma menina. A informação foi revelada pelo sogro do acusado durante o julgamento.
De acordo com o Ministério Público do Condado de Delaware, o crime ocorreu em 4 de setembro do ano passado. Samantha Garnier, de 29 anos, estava grávida de cinco meses e prestes a completar 30 anos quando foi assassinada pelo próprio marido dentro de casa. As filhas do casal, Izzie, de 6 anos, e Adelina, de 9, também foram esfaqueadas e ficaram gravemente feridas.
Crime motivado pelo desejo de ter um filho homem
O motivo por trás do ataque é perturbador. Em depoimento durante a audiência de sentença, Gregory Vernagallo, pai de Samantha, afirmou que Garnier agiu movido por frustração ao descobrir que a esposa esperava mais uma menina.
“Ele queria um menino”, declarou Vernagallo, o sogro, ao tribunal, visivelmente emocionado.
Drew Garnier foi condenado após aceitar um acordo judicial. Ele se declarou culpado por homicídio doloso em primeiro grau e duas acusações de agressão grave. A pena foi fixada em 30 anos de prisão, seguidos de 15 anos de supervisão pós-libertação.
Justiça poupou filhas do trauma de testemunhar
O promotor Shawn Smith explicou que a pena faz parte de um acordo para proteger as meninas sobreviventes, evitando que elas fossem obrigadas a reviver o trauma em depoimento no tribunal.
“Conseguimos essa condenação sem forçar duas crianças pequenas a testemunharem sobre as cenas horríveis que presenciaram”, afirmou o promotor.
Além da prisão, o assassino está proibido de entrar em contato com as filhas até 2056 — o prazo máximo permitido por lei. Somente as próprias meninas poderão decidir, no futuro, se desejam retomar contato com o pai.
Filhas seguem em recuperação e foram adotadas pelo avô
Samantha Garnier daria à luz em fevereiro deste ano. Sua morte, junto com a do bebê ainda não nascido, deixou marcas profundas na família. As duas meninas agora vivem sob os cuidados do avô materno, Gregory Vernagallo, que as adotou legalmente.
Com informações do GMC Online, parceiro do Portal aRede