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TJSP condena flamenguista que matou palmeirense com garrafa a 14 anos

Após júri popular, flamenguista foi condenado por matar torcedora palmeirense de 23 anos. Crime ocorreu em julho de 2023

Jonathan Messias Santos da Silva foi condenado a 14 anos de prisão
Jonathan Messias Santos da Silva foi condenado a 14 anos de prisão -

Publicado por Lucas Ribeiro

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A Justiça de São Paulo (TJSP) condenou, nesta terça-feira (29/5), o flamenguista Jonathan Messias Santos da Silva a 14 anos de prisão pela morte da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli, de 23 anos, em julho de 2023. Ela morreu no dia 10 julho, dois dias depois de ter sido atingida por estilhaços de uma garrafa arremessada por Jonathan, durante um jogo entre Palmeiras e Flamengo, no Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo.

Ele foi julgado por júri popular iniciado na última segunda-feira (19/5). Jonathan estava preso temporariamente e, a partir de agora, cumprirá a pena em regime inicial fechado. O flamenguista não poderá recorrer em liberdade.

Na decisão, a juíza que presidiu o julgamento, Isadora Botti Beraldo Moro, afirmou que a confissão de Jonathan deveria servir como atenuante. “No caso, o réu confessa a parte principal dos fatos, ou seja, que arremessou a referida garrafa”, destacou a magistrada.

“O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e autoria do crime, bem como as qualificadoras de motivo fútil, emprego de meio cruel e recurso que impediu a defesa da vítima”, diz texto do tribunal sobre a decisão da condenação.

Segundo a delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o flamenguista foi identificado a partir do cruzamento entre os vídeos feitos por outros torcedores e o sistema de reconhecimento facial do estádio do Palmeiras.

A investigação aponta que a vítima estava envolvida na briga de torcida. A jovem, integrante da Mancha Verde, e um grupo de torcedores do Palmeiras teriam entrado no espaço designado à torcida do Flamengo momentos antes de as garrafas serem arremessadas, dos dois lados.

FLAMENGUISTA PRESO - Servidor concursado, Jonathan atuava como professor e diretor-adjunto da Escola Municipal Almirante Saldanha da Gama, em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro.

À época da prisão, em julho de 2023, a advogada Caroline Dias, que representa o flamenguista, afirmou que Jonathan “não é um baderneiro”. “É um homem de família e vai ao estádio desde novo com o irmão. Isso foi uma fatalidade”, disse.

Jonathan Messias Santos da Silva usava uma blusa cinza durante a briga na qual a vítima foi ferida.

As investigações apontaram que Jonathan, “na tentativa de não ser identificado”, trocou a blusa, no momento do arremesso da garrafa, “por uma camiseta do time Flamengo, de cor predominantemente branca”.

Com informações do Metrópoles.

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