Juscelino Filho pede demissão a Lula após ser denunciado pela PGR | aRede
PUBLICIDADE

Juscelino Filho pede demissão a Lula após ser denunciado pela PGR

Demissão do ministro Juscelino Filho foi acertada em almoço entre ministra Gleisi Hoffmann e presidente do União Brasil nesta terça-feira

Juscelino Filho (União Brasil) era o ministro das Comunicações do Governo Federal
Juscelino Filho (União Brasil) era o ministro das Comunicações do Governo Federal -

Publicado por Kadu Mendes

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), decidiu pedir demissão do cargo. A decisão ocorre após ele ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto desvio de emendas parlamentares.

A demissão de Juscelino foi negociada durante um almoço entre lideranças do União Brasil e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, na terça-feira (8), em Brasília, conforme o site Metrópoles.

O encontro ocorreu na casa do presidente nacional do partido, Antonio Rueda, e já estava marcado antes mesmo de a denúncia da PGR contra Juscelino vir à tona por meio da imprensa, na manhã da terça.

Pelo acordo negociado, Juscelino deverá apresentar a carta de demissão a Lula ainda nesta terça. O substituto dele no cargo deverá ser outro deputado federal do União Brasil, cujo nome ainda não foi fechado.

Um dos nomes mais cotados é o do atual líder da legenda na Câmara, deputado Pedro Lucas Fernandes (MA), que participou do almoço com Gleisi. Fernandes viajou com Lula para o Japão e Vietnã no final de março.

No almoço com lideranças do União Brasil, Gleisi sinalizou que o governo gostaria que Juscelino pedisse demissão do cargo, o que tiraria o peso de Lula ter que demiti-lo.

Com a sinalização da ministra das Relações Institucionais, caciques do União Brasil se reuniram reservadamente, sem Gleisi, quando bateram definitivamente o martelo do pedido de demissão.

De acordo com lideranças da sigla, Juscelino foi orientado a pedir demissão para “se preservar”. A avaliação foi de que, se ele continuasse como ministro, ficaria ainda mais no alvo das investigações.

As informações são do Metrópoles

PUBLICIDADE

Conteúdo de marca

Quero divulgar right