Bolsonaro não foi ao STF por temer prisão e tornozeleira eletrônica
Ex-presidente e mais sete se tornaram réus em processo por suposta trama golpista
Publicado: 26/03/2025, 14:23

O temor de que o Supremo Tribunal Federal (STF) decretasse a prisão preventiva ou o uso de tornozeleira eletrônica em Jair Messias Bolsonaro (PL) logo após ele virar réu foi um dos principais motivos que levaram o ex-presidente a não comparecer ao segundo dia do julgamento de sua denúncia na Corte, nesta quarta-feira (26).
Conforme as informações, desde a noite de terça-feira (25), aliados e advogados de Bolsonaro se mostravam preocupados com rumores de que o ministro Alexandre de Moraes poderia aproveitar a presença do ex-presidente no Supremo e decretar a prisão preventiva ou o uso de tornozeleira eletrônica.
A preocupação foi tamanha que advogados de Bolsonaro se reuniram às pressas para discutir o assunto, na noite de terça, em um jantar em um restaurante de carnes no Lago Sul, área nobre de Brasília. O encontro reuniu os advogados Celso Vilardi e Daniel Tesser, segundo apurou a coluna.
Diante dos rumores, auxiliares de Bolsonaro passaram a procurar integrantes do Judiciário em Brasília ainda na terça. Ministros de tribunais superiores, no entanto, minimizaram as chances. A avaliação é que somente a aceitação da denúncia não seria motivo suficiente para isso.
Com informações: Metrópoles.