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'O juro tá alto? Pega o empréstimo do Lula', diz Gleisi sobre crédito consignado

Iniciativa visa aliviar as finanças de trabalhadores e beneficiar até 47 milhões de empregados do setor privado

Gleisi Hoffmann é a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais
Gleisi Hoffmann é a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais -

Publicado Por João Iansen

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A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, anunciou em suas redes sociais, neste sábado (23), a criação de um novo programa de crédito consignado do governo Lula (PT), que promete aliviar a situação financeira de quem enfrenta dificuldades, especialmente com as altas taxas de juros.

Em um vídeo publicado no Instagram, Gleisi destacou que o novo programa é uma alternativa viável para quem precisa de crédito, mas não pode arcar com altas taxas. “Apertou o orçamento? O juro tá alto? Pega o empréstimo do Lula”, afirmou a ministra, apresentando a nova linha de crédito.

A principal inovação do programa é a facilidade de acesso. Segundo Gleisi, o empréstimo pode ser solicitado diretamente pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, com ofertas disponibilizadas em até 24 horas, e o pagamento será descontado automaticamente da folha salarial. Isso torna a operação mais segura para os bancos e possibilita taxas de juros menores.

A ministra também ressaltou que, a partir de 25 de abril, quem já possui um crédito consignado poderá migrar para o programa, aproveitando a taxa mais baixa do empréstimo oferecido pelo governo: “Trocando os juros mais altos que você está pagando pela taxa mais em conta do empréstimo do Lula”, disse ela.

O novo modelo de crédito consignado estabelece que até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória possam ser utilizados como garantia, diminuindo o risco de inadimplência e permitindo condições mais acessíveis para os trabalhadores.

Além disso, o crédito consignado tem limite de até 35% do salário para as parcelas, com foco em funcionários públicos e beneficiários do INSS, que possuem um perfil de maior segurança para os bancos. O programa também será expandido para o setor privado, beneficiando até 47 milhões de trabalhadores em todo o Brasil, incluindo empregados domésticos, rurais e microempreendedores individuais (MEIs).

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, também comentou a medida nesta segunda-feira (24), afirmando que o programa visa fazer valer a justiça financeira, garantindo acesso ao crédito com condições mais justas e facilitadas para a população.

“Por que o trabalhador do setor privado não pode ter o mesmo benefício do servidor público e dos aposentados? Não foi a dívida que superendividou a pessoa, foram os juros”, disse o ministro durante o evento Rumos 2025, promovido pelo jornal Valor Econômico.

Com informações: Info Money.

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