Polícia Civil tenta identificar envolvidos em sexo coletivo no RJ
As imagens captadas serão enviadas para o Instituto Félix Pacheco, que por sua vez usará a tecnologia fornecida pelo Detran para identificar as pessoas
Publicado: 08/01/2025, 14:45
A Polícia Civil do Rio de Janeiro usará a tecnologia de reconhecimento facial para conseguir identificar aproximadamente 30 homens que participaram de uma orgia sexual no Arpoador, durante o Réveillon na cidade. As cenas de sexo coletivo duraram boa parte da madrugada e foram até o amanhecer, quando houve o registro em vídeo.
As imagens captadas serão enviadas para o Instituto Félix Pacheco, que por sua vez usará a tecnologia fornecida pelo Detran (ambos os departamentos são responsáveis pelas identificações de pessoas no Rio de Janeiro) para identificar as pessoas. Em seguida, o sistema realiza um cruzamento de informações e análises de dados civis e criminais feito por peritos manualmente.
O resultado dessa análise entrega para a Polícia uma lista de pessoas parecidas com as imagens fornecidas, e caberá aos investigadores escolherem a melhor abordagem para a pessoa identificada. Com isso, os envolvidos na orgia sexual do Arpoador serão convocados a prestar esclarecimentos.
No Rio de Janeiro, a tecnologia de reconhecimento facial não é uma novidade. Desde 2023, a Polícia Militar usa dessa ferramenta em algumas incursões e ações de prevenção. A corporação já usou essa estratégia em eventos como o Carnaval de 2024, o Show da Madonna e o Réveillon de 2025.
A Polícia reforça que a identificação das pessoas seguirá critérios internacionais para garantir a segurança dos envolvidos.
ENTENDA - O caso ganhou repercussão após imagens de vários homens praticando atos libidinosos na Pedra do Arpoador durante a madrugada de Réveillon. Em alguns momentos, é possível perceber claramente a identidade de alguns envolvidos. Cerca de 30 homens aparecem nas cenas com a possibilidade de serem identificados.
O vídeo foi postado no X e rapidamente se tornou viral e um dos assuntos mais comentados da rede social como “Surubão do Arpoador”. Até o momento, ninguém foi preso ou intimado. O caso está sendo conduzido por uma investigação da 14ªDP (Leblon).
Com informações: CNN Brasil.