“Não julguem meu filho”, diz mãe de menino que matou 23 animais no PR | aRede
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“Não julguem meu filho”, diz mãe de menino que matou 23 animais no PR

Mãe contou ainda que garoto passa por tratamento psicológico e contou que mensagens de ódio estão fazendo mal à família

O menino matou 23 animais de uma clínica veterinária em Nova Fátima
O menino matou 23 animais de uma clínica veterinária em Nova Fátima -

Publicado Por João Iansen

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A mãe do menino de nove anos que matou 23 animais de uma clínica veterinária em Nova Fátima, no Norte do Paraná, afirma que o garoto está passando por tratamento psicológico. Além disso, pediu para que ele não seja julgado pelas pessoas, já que mensagens de ódio estão fazendo mal à família.

“Por favor, não julguem meu filho. Meu filho já está em tratamento psicológico. Foi um choque para todos nós, não somente para os de fora. Nós da família estamos muito abalados com tudo isso. Só Deus sabe como estamos mediante a todo ocorrido, aos comentários que acompanho. Ele sempre teve uma boa relação com os amigos, familiares e animais. Sempre foi um menino carismático e doce”, afirmou a mãe.

O CASO - O menino estava presente na inauguração, com um grupo de crianças, no sábado (12), mas voltou ao local na noite do dia seguinte, acompanhado de um cachorro, para atacar os animais. A ação chocou a cidade de pouco mais de 7 mil habitantes, no norte do Estado.

Segundo a Polícia Militar, o veterinário do hospital acionou a equipe às 22h15 de domingo. Ao chegar ao local, os policiais encontraram os animais mortos, alguns deles esquartejados. Eram principalmente coelhos e porquinhos-da-índia. Eles estavam contidos em um recinto cercado por placas, conhecido por Vila Pet, e o garoto abriu as portas, soltando os bichinhos. Em seguida começou a atacá-los.

A dona da fazendinha examinou as imagens das câmeras de vigilância e se surpreendeu ao ver a criança chutando os bichos. A filmagem mostra que ele ficou cerca de 40 minutos no local. Alguns animais foram arremessados contra a parede e outros tiveram as patas arrancadas. Três animais foram lançados contra a vidraça e foram encontrados do lado de dentro do hospital.

Conforme a PM, a criança mora com a avó e não tinha histórico de violência. Em conversa com os policiais, ele deu detalhes de como havia praticado as ações. Para entrar no recinto, ele pulou o cercado. Os policiais conversaram com a criança na presença da avó.

A prefeitura de Nova Fátima informou que o serviço municipal de zoonoses foi acionado para elaborar um laudo e apoiar a destinação correta dos animais mortos.

Com informações: Portal Nosso Dia.

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