Justiça solta motorista e auxiliar de van escolar em que menino morreu

A Justiça paulista concedeu liberdade provisória e mandou soltar o motorista e sua assistente, acusados de homicídio por esquecer o menino Apollo Gabriel, 2 anos, dentro da van escolar na capital paulista. A criança morreu após ficar aproximadamente 6 horas trancada no veículo.

Os suspeitos passaram por audiência de custódia, realizada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), nesta quarta-feira (15). Segundo o TJ/SP, a decisão determinou, em vez da prisão preventiva, uma série de medidas cautelares.

Entre as determinações, os suspeitos foram suspensos do exercício da atividade profissional de transporte escolar de crianças e adolescentes. Eles devem entregar à Justiça a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em até 24 horas, de acordo com a decisão.

O TJ/SP também determinou que o motorista e a assistente devem comparecer ao Tribunal todo mês, precisam ficar recolhidos em casa em dias de folga e no período noturno (das 22h às 6h) e não podem manter contato, por qualquer meio, com testemunhas e familiares da vítima. Os dois estão proibidos, ainda, de sair de São Paulo por mais de oito dias sem comunicação prévia.

RELEMBRE O CASO - Flávio e Luciana deveriam ter deixado o menino de 2 anos na escola às 7h, mas acabaram esquecendo o garoto dentro da van, na Vila Maria, na zona norte da capital, que ficou estacionada em uma garagem até o meio da tarde.

Eles só se deram conta do que tinha acontecido por volta das 15h30, quando encontraram Apollo Gabriel trancado no veículo, desacordado. Os dois foram presos em flagrante, acusados de homicídio doloso, na terça-feira (14).

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Com informações: Metrópoles.