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Puxadores vintage ganham destaque

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Os anos 60 e 70 estão de volta ao mobiliário. Modelos em estilo vintage vêm tomando espaço no décor em pleno século 21. Uma característica que acentua o estilo é o tipo de puxador (ou a falta dele).

A arquiteta Marina Dubal, do escritório Dubal Arquitetura e Design, fala sobre a marcante presença deste estilo nos atuais projetos do décor e ressalta como os puxadores vintage agregam valor ao mobiliário. “Móveis vintage quebram com a seriedade de um projeto, dando charme e personalidade, sobretudo quando têm uma história de família. Os puxadores podem ser o detalhe protagonista em um móvel minimalista, por exemplo, e é possível garimpar, no mercado, um modelo que valorize o projeto e dê mais encanto ao ambiente”, explica.

Ao criar os seus móveis em estilo vintage, o designer Cioli Stancioli está sempre inovando e procura deixar o mobiliário com aspecto mais “limpo”, abrindo mão do uso de puxadores, o que também é uma característica de alguns mobiliários das décadas de 60 e 70. “Eu prefiro trabalhar de forma que você veja o móvel mais limpo. Às vezes até tem um puxador, mas de uma forma elegante e diferente”, observa o designer.

Em uma de suas criações, o “Aparador Fidalgo”, Cioli apresentou um mobiliário moderno, com uma pegada vintage, sem o uso de puxador, apenas com um orifício para se abrir a porta. Segundo ele, este modelo é a mescla do lúdico com o contemporâneo. “É uma maneira diferente de acessar o móvel, abrindo gavetas ou portas de outro jeito”, exalta Cioli Stancioli.

A designer Danielle Bellini também gosta de usar móveis sem puxadores. Em um dos seus recentes projetos ela usou esse recurso. “No home Office que projetei especifiquei um móvel com gavetas sem puxadores, com somente um orifício redondo criado artesanalmente na marcenaria que permite abrir o repartimento. Optei por esse recurso porque, como as gavetas são pequenas, precisa de algo mais delicado e charmoso” finaliza.

‘Palhinha’ também traz aspecto ‘vintage’ aos ambientes

Mesmo que tenha sido eternizada por cadeiras e poltronas, no entanto, a palhinha se reinventou ao longo dos anos e passou aparecer também em outros tipos de mobiliários. Isto porquê, além do toque de clássico nos espaços, a palhinha confere outras características aos ambientes. Por ser uma trama vazada, agrega à decoração indiscutível leveza. Tal característica foi exatamente o que levou o designer de interiores Marco Dias Reis, a desenhar uma cabeceira de palhinha, para o Quarto do Rapaz, seu ambiente que está em exposição na mostra Morar Mais Por Menos. “Queria um material que trouxesse aconchego e personalidade ao ambiente e que, ao mesmo tempo, permitisse a passagem da luz”, explica o designer.

A escolha da palha natural foi a mais acertada, uma vez que a cabeceira vai até o teto e a cama está posicionada no centro do quarto. Além disso, o elemento deixou o ambiente mais personalizado, devido a mescla de estilos, uma vez que o Quarto do Rapaz é um ambiente moderno. “A palhinha proporciona aconchego e tradição aos ambientes e, quando inserida num espaço mais moderno cria uma personalidade própria”, analisa o designer.

Via Jornal da Manhã.

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