13º salário irá injetar mais de R$ 1 bilhão na economia dos Campos Gerais | aRede
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13º salário irá injetar mais de R$ 1 bilhão na economia dos Campos Gerais

Ponta Grossa, Guarapuava, Campo Largo, Telêmaco Borba, Castro e Irati aparecem como as principais cidades da região

Economia local deve ser impulsionada com a injeção na economia
Economia local deve ser impulsionada com a injeção na economia -

João Iansen

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Aproximadamente R$ 1 bilhão deverão ser injetados na economia dos principais municípios dos Campos Gerais em 2025. Este montante será pago aos trabalhadores do mercado formal. Pouco mais de 265 mil trabalhadores serão beneficiados na região com o pagamento.

Estas são as estimativas do Escritório Regional do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no Paraná. Para a realização do estudo, foram selecionados os quarenta maiores municípios em relação ao maior estoque de empregos formais no ano de 2023, com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O Portal aRede levou em consideração os números de Ponta Grossa, Guarapuava, Campo Largo, Telêmaco Borba, Castro e Irati.

O município de Ponta Grossa aparece como principal na região. Com 113 mil empregos, serão injetados mais de R$ 460 milhões na economia. Na sequência aparecem Guarapuava (R$ 221 milhões), Campo Largo (R$ 140 milhões), Telêmaco Borba (R$ 100 milhões), Castro (R$ 86 milhões) e Irati (R$ 51 milhões).

ECONOMIA - Para o prefeito de Guarapuava, Denilson Baitala,  o pagamento contribui para o aquecimento da economia regional com aumento nas vendas e geração de empregos no comércio. Em conversa com o Portal aRede, o prefeito de Campo Largo, Maurício Rivabem, também ressaltou a importância do pagamento. "O 13º faz diferença e certamente vai auxiliar no planejamento de cada um para o momento ou para o futuro", completou.

Segundo a prefeita de Telêmaco Borba, Rita Araújo, o valor fará a diferença na vida da população. "É uma medida que ajuda as famílias a se organizarem e também aquece a economia local", reforçou. Para o prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso, além de um benefício, o pagamento também impacta positivamente no comércio e no setor de serviços. “Faz com que a economia do município tenha um crescimento exponencial”, pontuou.

LEVANTAMENTO - Para o cálculo do impacto, o DIEESE leva em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego. No caso da RAIS, o DIEESE considerou todos os assalariados com carteira assinada, empregados no mercado formal, no setor público (celetistas ou estatutários) e privado, que trabalhavam em dezembro de 2023, acrescido do saldo do Caged de janeiro de 2024 a setembro de 2025.

Em função da não disponibilidade de informações para o nível geográfico municipal, não foram considerados nos cálculos os seguintes segmentos: empregados domésticos com carteira assinada; beneficiários – aposentados e pensionistas – do Regime Geral de Previdência Nacional (RGPS) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS); e aposentados e pensionistas pelos Regimes Próprio de Previdência Social (RPPSs) da União, Estado e dos municípios.

Para efeito do cálculo, o DIEESE não leva em conta os autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho, que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, nem os valores envolvidos nesses abonos, uma vez que esses dados são de difícil mensuração. Além disso, não há distinção dos casos de categorias que recebem ao menos parte do 13º antecipadamente, por definição, por exemplo, de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) ou Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). 

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