Um ano do sumiço de Isis Victoria: veja o que se sabe até o momento
Adolescente grávida desapareceu no dia 6 de junho de 2024 após marcar um encontro com o vigilante Marcos Vagner, que é réu pelo assassinato dela
Publicado: 06/06/2025, 18:05

O desaparecimento de Isis Victoria Mizerski, adolescente de 17 anos que estava grávida, completa um ano nesta sexta-feira (6). Ela foi vista pela última vez em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, após informar à família que se encontraria com Marcos Vagner de Souza, com quem havia mantido um relacionamento.
Embora o corpo da jovem nunca tenha sido localizado, a Polícia Civil concluiu que ela foi assassinada. Marcos foi denunciado e se tornou réu por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e aborto sem consentimento da gestante.
“Nos primeiros meses, foi muito difícil. Ela fazia todo o barulho da casa, era brincadeira, música... Quem roçava a grama pra mim era ela. Era muito extrovertida”, disse emocionada a mãe da adolescente, Flávia Regina Mizerski, em entrevista à RICtv.
DESAPARECIMENTO - Isis foi vista pela última vez em 6 de junho de 2024. O desaparecimento foi registrado no dia seguinte por sua mãe, após a jovem sair para encontrar Marcos e não retornar para casa. Segundo as investigações, os dois haviam marcado um encontro para conversar sobre a gravidez recém-descoberta da adolescente.
INVESTIGAÇÃO - Marcos Vagner de Souza foi preso preventivamente no dia 17 de junho, 11 dias após o desaparecimento. Ele permanece detido em um presídio em Ponta Grossa. Em depoimento, negou envolvimento no caso, embora tenha admitido ter se encontrado com Isis no dia em que ela sumiu.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), o acusado teria assassinado a jovem em razão da insistência dela para que ele assumisse a paternidade da criança. A denúncia aponta que Marcos teria marcado o encontro por meio de um aplicativo de mensagens, mas já com a intenção de executar o crime.
“O real intento daquele já era iniciar o seu plano criminoso de pôr fim à vida da adolescente”, afirma o MPPR. O documento também destaca que o relacionamento entre os dois era de “íntimo afeto, de caráter esporádico”.
CONCLUSÃO - Durante as investigações, a Polícia Civil ouviu 36 pessoas e analisou imagens de câmeras de segurança e trocas de mensagens. A apuração indica que Marcos não aceitou a gravidez e teria buscado alternativas para que a jovem interrompesse a gestação.
Apesar das buscas e dos esforços da família, o paradeiro de Isis Victoria segue desconhecido. O caso continua sendo acompanhado pelas autoridades.
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