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Advogado de Jaguariaíva é preso por tentativa de homicídio

O crime aconteceu em 15 de março de 2009; o filho do acusado também foi preso

Crime aconteceu em 2009
Crime aconteceu em 2009 -

Milena Batista

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Um mandado de prisão foi expedido pela Justiça contra o advogado e ex-procurador da Câmara Municipal de Jaguariaíva, Nivaldo Lucas Filho. Ele deve cumprir uma pena de 7 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado, por condenação definitiva pelo crime de tentativa de homicídio, praticado contra Renato Taques Mussi. O filho do advogado, Nivaldo Lucas Netto, também teve a prisão determinada pela Justiça, o qual foi condenando a uma pena de reclusão de 5 anos, 3 meses e 10 dias em regime fechado, por participar do crime.

A tentativa de homicídio ocorreu na tarde de 15 de março de 2009, em um estabelecimento comercial denominado 'Roberto's Bar', localizado na rua Nicanor Soares, no Centro de Jaguariaíva. O acusado, Nivaldo Lucas Netto, teve uma breve discussão com a vítima, Renato Taques Mussi e, em seguida, foi até a casa de seu pai, Nivaldo Lucas Filho, para contar sobre o ocorrido. Conforme os advogados da vítima, Fernando Madureira e Herculano Abreu Filho, os condenados já possuíam desentendimentos com Renato.

Na sequência, Nivaldo Lucas Filho teria se armado com um revólver de calibre 32 e se locomoveu, juntamente do filho, até o estabelecimento comercial onde a vítima estava. Segundo Fernando Madureira e Herculano Abreu Filho, Nivaldo Lucas Netto conduziu um veículo Celta, ao lado de seu pai, com o propósito de por um fim à vida de Renato Taques Mussi.

Os advogados relataram que quando os acusados chegaram no estabelecimento, o sentenciado Nivaldo Lucas Netto saiu imediatamente do carro, partindo para cima da vítima, a agredindo com socos e pontapés, o que fez com que Renato caísse no chão. Neste instante, enquanto Nivaldo Lucas Netto agredia a vítima, o seu pai, Nivaldo Lucas Filho, com a arma em mãos, disse à vítima: “Mexa comigo agora” e efetuou disparos de arma de fogo contra Renato.

Herculano Abreu Filho e Fernando Madureira, advogados da vítima
Herculano Abreu Filho e Fernando Madureira, advogados da vítima |  Foto: Arquivo aRede
  

Fernando Madureira e Herculano Abreu Filho afirmaram que, mesmo após a vítima estar baleada, o denunciado Nivaldo Lucas Netto, a agrediu novamente com socos e chutes. Ao tentar se levantar e se desvencilhar das agressões, Renato foi alvejado novamente por Nivaldo Lucas Filho. Neste instante, pessoas presentes auxiliaram a vítima a entrar em seu veículo. No entanto, os advogados completam que Nivaldo Lucas Netto foi até o carro da vítima e, mesmo pela janela, teria tentado agredir Renato, o qual já estava ferido. Antes da saída da vítima do local, Nivaldo Lucas Filho teria dito: “Você não conhece o doutor Nivaldo. Isso é para você saber quem é o doutor Nivaldo”.

Os advogados Fernando Madureira e Herculano Abreu Filho que atuaram no júri como assistentes do Ministério Público representando a vítima, informaram que “a condenação dos acusados era uma medida necessária para punir o ato covarde praticado pelo pai e pelo filho, os quais não demonstraram o mínimo respeito com a vida alheia”.

Madureira afirmou que “após 15 anos de duração, os criminosos vão cumprir a pena”. Ele lamentou o fato de um advogado estar envolvido diretamente no crime. Até o momento, os sentenciados não foram presos.

Sob supervisão de Mário Martins

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