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Sínodo 2023 recebe paróquias dos Campos Gerais

Foram reunidas as paróquias de Irati, Fernandes Pinheiro e Teixeira Soares

Equipe diocesana com os seis representantes de Teixeira Soares, nove de Fernandes Pinheiro e 23 de Irati
Equipe diocesana com os seis representantes de Teixeira Soares, nove de Fernandes Pinheiro e 23 de Irati -

Da Redação

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Foram reunidas as paróquias de Irati, Fernandes Pinheiro e Teixeira Soares

Lembrando que a Assembleia do Povo de Deus deste ano já abordou o processo de desumanização que acontece na Igreja e fez a relação com a Igreja em saída, mais humana, que acolhe e busca habitar espaços, padre Joel Nalepa citou os apontamentos de Dom Ricardo Hoepers, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família da CNBB e assessor da Assembleia, para ressaltar a importância da união e da troca de experiências entre pastorais, movimentos e associações. A reflexão foi a tônica do encontro de ontem (4), sobre o Sínodo 2023 que reuniu lideranças de seis paróquias do Setor 7, formado por Irati, Fernandes Pinheiro e Teixeira Soares.  

Padre Joel, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, ao lado de padre Kleber Pacheco, assessor da Pastoral Vocacional e do Setor Juventude, conduziriam a conversa sobre o processo sinodal, que tem como tema ‘por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão’. Padre Joel contou que as reuniões preparatórias, a nível nacional, começaram já em junho, quando foram elucidados detalhes a respeito da intenção do Papa Francisco de realizar essa grande consulta à Igreja, para embasar o sínodo dos bispos de 2023. “Dessas primeiras noções, a ideia foi amadurecendo nas dioceses e chegamos a escolha pelo bispo dos integrantes da equipe diocesana e, agora, com a convocação de vocês, representantes de áreas importantes dentro das comunidades, para integrar as equipes paroquiais”, comentou, citando, um a um os elementos do grupo, lembrando, por exemplo, que o Papa pediu a inclusão, especial, dos jovens.

“Trata-se de uma consulta de comunhão. Essa é a definição que vale para a Igreja. Não democrática, como vendo sendo divulgado, porque não se trata de uma votação, onde a maioria verá a sua vontade acatada, ou, que mudará nossos princípios de fé. Não. O Sínodo é uma reflexão, providente, por estar acontecendo justamente na época que estamos retornando aos encontros presenciais. É a escuta uns dos outros e do Espírito Santo. É o momento de vivermos a essência da nossa fé enquanto batizados. Por isso é preciso que toda a comunidade se envolva, porque o Papa já disse que, se não for na sinodalidade, não sairemos bem dessa pandemia”, enfatizou padre Joel.  

Padre Kleber definiu a palavra ‘sínodo’ como sendo fazer o caminho juntos. “O Papa nos provoca a sermos mais unidos, a ser mais comunhão, participação e missão. A Igreja não é uma ONG, que tem ‘coisas a fazer’. Fazemos coisas, sim, e bem feito, mas não sós. É necessário comunhão para, juntos, irmos lendo a realidade que se apresenta”, argumentou. Segundo o assessor, a Igreja não pode se fechar em seus muros, mas viver em saída, como tem insistido o Papa Francisco. “Cada um tem um dom, um carisma. Que tal vivermos com menos carga e mais testemunho para verdadeiramente manifestarmos o rosto de Cristo? ”, convidou. O padre explicou que a participação no Sínodo vai muito além de entregar as respostas de um questionário, é o momento do encontro com o irmão, de oração, de partilha, do ouvir em um clima fraterno.

Ontem, participaram as paróquias Nossa Senhora da Luz, São João Batista, São Miguel e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Irati, além da Paróquia Imaculada Conceição, de Teixeira Soares, e São Sebastião, de Fernandes Pinheiro. Os coordenadores dos Conselhos de Pastoral Paroquial (CPP) e Conselhos de Pastoral da Comunidade (CPC), diáconos, catequistas, religiosos, integrantes da Liturgia e de grupos de jovens ouviram detalhes sobre a consulta que deverá ser feita nas comunidades, com comentários a respeito das dez questões formuladas, prazos, sugestões e, principalmente, sobre a necessidade de ser envolvido o maior número de pessoas, tanto as atuantes nos organismos da Igreja, como as que costumam frequentar apenas as missas dominicais. A fase diocesana da escuta pode incluir também entidades, autoridades, profissionais liberais, gente que professa outra religião e ateus, sugere padre Joel Nalepa. “Deles podem vir respostas que sirvam de pistas para melhorar nossa ação, abrir nossa visão e melhorar nossa presença no mundo”.

As equipes paroquiais do Sínodo 2023 receberam o documento preparatório e o Vademecum, que é um manual, um apoio prático às pessoas envolvidas no processo. Os integrantes foram orientados a ler e a multiplicar o material nas comunidades. Os documentos estão disponíveis no site oficial da Diocese: www.diocesepontagrossa.or.br As equipes têm, a princípio, até o dia 26 de fevereiro para entregar a síntese paroquial à equipe diocesana, que será a responsável por sintetizar o pensamento de todas as 46 paróquias da Diocese de Ponta Grossa. A equipe diocesana de preparação do Sínodo conta ainda com a participação de Flávia Carla Nascimento e padres Alvaro Martins Nortok e Evandro Luis Braun.

A última reunião da equipe como as lideranças paroquiais acontecerá na próxima segunda-feira (8), às 19h30, na igreja São José, de Imbaú, envolvendo representantes do Setor 8.

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