Feijão Pontarollo aplica R$ 30 mi para ampliar e fortalecer a área de produção
Empresa de Ponta Grossa é a número um em feijão preto no Brasil, vendendo produtos em todas as regiões brasileiras, além de exportar para a América Latina
Publicado: 10/07/2025, 16:54

Uma das marcas ponta-grossenses mais conhecidas no Brasil é a Feijão Pontarollo. Marca número 1 do país em feijão preto, a Pontarollo está presente em todas as regiões do Brasil, do Sul ao Norte e Nordeste. E mais: a empresa também iniciou a exportação, levando os grãos embalados na região para outros países. Prestes a completar 30 anos de história, além da unidade em Ponta Grossa, no bairro Colônia Dona Luiza, a empresa também tem uma unidade fabril em Castro. Além da marca de feijão, o grupo também tem outras três empresas: a W Pontarollo Quadriciclos e UTVs, a Qualita Cerealista e uma transportadora.
"Investimos R$ 30 milhões para ampliar o recebimento. (...) Hoje, empacotamos em torno de 50 mil sacas por mês. Isso dá em torno de 3 milhões de quilos de feijão"
Cabe destacar que todo esse histórico é marcado por uma história de superação: a empresa foi criada por Laurival Pontarollo, filho de agricultores familiares de Guamiranga, que construiu a empresa praticamente do zero. “Eu saí de uma comunidade chamada Boa Vista, no interior de Guamiranga, onde eu fui fumicultor, apicultor, vendedor de laranja. Tinha a vontade de sair do interior e vir para a cidade”, diz Pontarollo. E isso aconteceu em 17 de agosto de 1996. “Como a gente não tinha muita coisa, viemos para Ponta Grossa. Tinha uma maquininha na época, uma empacotadeira. Fiquei quase dois anos sozinho aqui, e no final de semana, voltava para a casa. Foi difícil no começo, mas valeu a pena”, assegura.
Ele disse que a empresa só foi crescer em 2008, quando comprou uma área na Colônia Dona Luiza e começou a centralizar os processos na cidade – antes, parte do empacotamento acontecia em Guamiranga. “Os filhos já foram me ajudando também, então o divisor de águas foi quando mudamos tudo para Ponta Grossa”. A empresa foi crescendo e, em 2019, iniciou suas operações em Castro, em uma área de 35 mil m². Hoje, são cerca de 100 funcionários em Ponta Grossa e de 25 em Castro. “Hoje, empacotamos em torno de 50 mil sacas por mês. Isso dá em torno de 3 milhões de quilos de feijão”, explica.
Além dos estados do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, e estados do Norte e Nordeste, como Pará e Pernambuco, a empresa começou a exportar, como para Cuba, Venezuela, México. Recentemente, houve um pedido de importação de uma empresa da Itália. Para suprir todo esse mercado, um recente investimento foi feito. “Investimos R$ 30 milhões para ampliar o recebimento”, diz.
Pontarollo destaca que todo esse sucesso tem a participação de sua família. “Tenho os três filhos trabalhando comigo, o William, o Jhonatan e a Maria Eduarda. Eu, por mim, poderia parar de trabalhar hoje e ficar tranquilo, mas eu tenho muita vontade, porque eu vejo eles trabalhando junto e dão aquele suporte para a empresa”, conclui.
Assista a entrevista na íntegra: