Especialistas esclarecem seis mitos sobre a vacina da gripe
Vacina da gripe é a principal forma de prevenir a doença; Governo do Paraná liberou imunização contra a gripe para toda a população
Publicado: 01/05/2024, 22:00
Mais uma temporada de gripe está se aproximando e os médicos aconselham que as pessoas se vacinem contra a doença. No Paraná, a vacinação foi liberada para toda a população a partir desta quinta-feira (02). Geralmente, o aumento do número de casos se repete todos os anos durante o outono e o inverno, que ocorrem entre os meses de abril e agosto no Brasil.
A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório provocada pelo vírus Influenza, que tem alto potencial de transmissão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a doença não deve ser vista como algo irrelevante, uma vez que pode evoluir para formas mais sérias, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Nos últimos anos, estima-se que entre 70% e 85% das mortes relacionadas à gripe sazonal ocorreram em pessoas com 65 anos ou mais. Além disso, entre 50% e 70% das hospitalizações relacionadas à doença ocorreram entre pessoas neste grupo de idade.
Veja a seguir alguns mitos sobre a vacina da gripe esclarecidos por especialistas:
Mito 1 – Tomando a vacina, você vai pegar gripe
Segundo o Instituto Butantan, a vacina não causa gripe, seja a trivalente, a quadrivalente ou a tetravalente. Ela reduz o risco, mas se você contrair a doença mesmo assim, os sintomas devem ser menos graves do que se você não tivesse recebido a vacina. Isso porque ela estimula o sistema imunológico na defesa contra o vírus, ajudando a reduzir significativamente complicações de saúde associadas, hospitalizações e sintomas respiratórios graves.
Mito 2 – A gripe não é tão grave, então não é necessário tomar a vacina
A gripe deve ser levada a sério, pois pode levar a complicações graves e à hospitalização, principalmente para grupos de risco. Estima-se que a gripe afeta um bilhão de pessoas em todo o mundo todos os anos e são registradas até 650 mil mortes por ano.
Mesmo que você se sinta saudável ao contrair o vírus, é importante lembrar que as pessoas com quem você entra em contato diariamente estarão expostas a riscos.
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