Dicas para o uso de repelentes contra o mosquito da dengue
A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde ressalta que é importante identificar o componente dos repelentes antes do uso
Publicado: 16/04/2024, 18:50
A melhor forma de combater a epidemia de dengue é eliminando os criadouros do mosquito transmissor. Mas outros cuidados podem ajudar a prevenir a doença, como evitar a picada.
E os repelentes podem ter papel importante nesse contexto, como explica a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz.
“É importante identificar o componente desse repelente. Existem diferentes produtos químicos. Além disso, olhar o tempo de duração [do efeito]. Alguns têm duração de quatro horas, outros têm um tempo mais prolongado. Não basta passar e achar que está protegido até o dia seguinte, tem que olhar a durabilidade de proteção de cada repelente.”
A recomendação de uso tanto da Organização Mundial da Saúde quanto do Ministério da Saúde é de uso dos repelentes que tenham na fórmula DEET, icaridina ou IR 3535. As fórmulas caseiras devem ser evitadas, pois podem causar danos à pele.
Vale lembrar que o repelente ajuda a evitar a doença, mas a única forma eficaz de prevenção é evitar os criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Conheça os sintomas da dengue
Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:
Febre alta e/ou persistente
Dores musculares e nas articulações
Manchas vermelhas (exantema)
Dor de cabeça ou atrás dos olhos
Diarreia e/ou dor forte na barriga
Pressão baixa
Náusea e vômitos frequentes
Agitação ou sonolência
Sangramento espontâneo
Diminuição da urina
Extremidades frias
Não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue.
Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse o site.
Com informações do portal Brasil61