Novembro azul claro: alerta para o câncer de estômago
Nova ferramenta auxilia na escolha do tratamento
Publicado: 08/11/2023, 13:40
O câncer de estômago, também conhecido como câncer gástrico, atinge, em sua maioria, homens por volta dos 60-70 anos. No Brasil, o câncer de estômago é o terceiro tipo mais frequente entre pessoas do sexo masculino e o quinto entre as do sexo feminino.
Além da idade, existem diversos fatores associados ao risco de desenvolvimento da doença. O tabagismo, condições hereditárias, infecções bacterianas que possam causar úlceras nas paredes do estômago e o consumo excessivo de álcool estão entre eles.
Infelizmente o câncer de estômago não apresenta sintomas específicos e costuma ter um desenvolvimento lento. Mas é importante ficar atento para sinais comuns e de mal-estar geral, como fadiga e perda de peso. Sensação de barriga cheia, vômitos, náuseas, comuns de outras complicações mais brandas, também podem indicar o câncer. É comum a presença de uma massa palpável na área superior do abdômen, assim como a presença de íngua no pescoço. Em casos mais graves, pode haver sangramentos junto ao vômito.
Manter hábitos saudáveis é importante para a prevenção de doenças: beber, no mínimo, 2 litros de água por dia, aumentar o consumo de vegetais, frutas, grãos e sementes, evitar alimentos gordurosos e excesso de carboidratos, dando preferência aos carboidratos integrais, mastigar bem os alimentos, não ingerir líquidos durante as refeições, tomar cuidado com excesso de café, refrigerantes e bebidas alcoólicas, praticar atividades físicas regularmente e incorporar probióticos na dieta.
O diagnóstico de câncer gástrico é feito pela endoscopia digestiva alta. Para realizar esse exame, o paciente recebe sedação e anestésico na região da garganta, para que um tubo seja introduzido pela boca. A endoscopia digestiva alta permite ao médico visualizar o esôfago e o estômago, além de fazer biópsias (retirada de pequenas amostras do tecido). O material da biópsia é enviado a um laboratório para que seja confirmado (ou não) o diagnóstico de tumor maligno e definido qual o seu tipo.
As opções de tratamento para o câncer de estômago dependem da sua localização, do estágio em que se encontra e da agressividade da doença. Uma das ferramentas revolucionárias da medicina de precisão, auxiliares na identificação dos tratamentos com maiores condições de sucesso, são os “Organoides Derivados de Pacientes”. A partir de amostras de biópsias de pacientes, este novo sistema de cultura 3D possibilita a formação de estruturas celulares que preservam a configuração espacial e as características do tumor. Dessa forma, a atividade de diferentes drogas anticancerígenas contra o tumor em cada caso específico podem ser testadas diretamente.
A novidade dos testes envolvendo organoides, como o ONCO-PDO da Invitrocue, é que pela primeira vez oferece-se uma plataforma padronizada para testar o efeito que diferentes drogas podem ter nas células tumorais de cada paciente. A busca está centrada no medicamento exato para cada paciente com o objetivo de encontrar o tratamento correto. Com isso, as terapias deixam de ser escolhidas com base na experiência anterior, na literatura médica ou nas orientações gerais das sociedades científicas, para ir adaptando gradualmente o tratamento e o plano de cuidados de cada paciente. Esses exames representam um avanço tecnológico de grande relevância.
O Teste Onco-PDO permite experimentar os diferentes tratamentos em laboratório sem que o paciente sofra os efeitos secundários gerados por este tipo de medicamentos, que geralmente são muito agressivos. Alguns tumores mostram-se resistentes a certas drogas e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente para os diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas.
Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para a continuidade do tratamento. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados.
O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil. Para que a nova ferramenta possa ser utilizada, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!
Com informações: assessoria da imprensa.