Ações de conscientização mobilizam classe de PG
Trabalhando a fundo a temática do combate ao trabalho infantil, os quintos anos da Escola Armida Frare se engajaram nos estudos e desenvolveram importantes aprendizados
Publicado: 03/07/2024, 07:20
Os alunos dos quintos anos A e B da Escola Municipal Professora Armida Frare Grácia, coordenados pelas professoras Luciane Aparecida Barreto e Cristina Ferreira Bach, desenvolveram um projeto sobre o combate ao trabalho infantil. Segundo uma das docentes, o objetivo foi formar sujeitos críticos e levar os alunos a refletirem sobre os impactos negativos do trabalho infantil na vida de crianças e adolescentes, destacando a importância de toda a sociedade debater e enfrentar a violação dos direitos das crianças e adolescentes.
“O trabalho com o tema começou com a leitura de imagens que retratam a exploração de crianças e adolescentes, seguida de uma roda de conversa para levantar o que os alunos conheciam sobre o tema. Os alunos compartilharam as atividades que realizam fora da escola para ajudar a família e para se divertir. Após essa exposição de vivências, foi explicado o que é trabalho infantil, como e onde costuma ocorrer. Em seguida, foram apresentados o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Constituição no artigo 227, o artigo 403 da CLT e a Lei 8.069/90, legislações que protegem crianças e adolescentes da violação de seus direitos”, explicou Luciane.
GALERIA DE FOTOS
Outro ponto abordado em sala foi a importância dessas faixas etárias terem a garantia de acesso e frequência à escola. A educadora relatou que foram apresentados dados matemáticos sobre o trabalho infantil no Brasil e educandos fizeram a leitura dirigida do conto ‘A história de João’ (premiado no Prêmio MPT) e realizaram uma compreensão textual. Em seguida, os alunos produziram individualmente contos e poemas sobre o tema, apresentando seus trabalhos aos colegas da turma e ao outro quinto ano.
“Destacou-se que o trabalho infantil prejudica o desenvolvimento pleno de crianças e adolescentes, comprometendo sua saúde física e mental. Para envolver os familiares no tema, os alunos produziram uma entrevista para saber se conheciam alguém que passou pelo trabalho infantil e detalhes sobre esse fato. Depois, socializaram as entrevistas com os colegas”, enfatizou a educadora.
Para aprofundar o trabalho, foi realizada a leitura e compreensão, em equipes, das histórias contidas na cartilha do Ministério Público do Trabalho (MPT) ‘Lugar de criança é na escola’. “Os objetivos propostos no início do projeto foram atingidos, pois os alunos mostraram compreender a importância do respeito às fases da vida e se envolveram com todas as atividades”, complementou Luciane.