Atividades de leitura empolgam alunos de Ipiranga

Os alunos do quinto ano B da Escola Municipal João Leonel Denck, coordenados pela professora Karine Kity Blum Pinheiro, retormaram a prática de realizar saraus literários, explorando a experiência de uma aprendizagem cultural que reúne os alunos em rodas para ler e ouvir poesias.

Segundo relato da educadora, a dinâmica teve início com uma explicação aos alunos sobre a palavra sarau, que vem do latim seranus, e que dá origem à palavra galega serao e, mais tarde, serão em português. Karine contou também que sarau é um evento cultural em que as pessoas se encontram para se manifestar artisticamente. Em geral, o evento envolve dança, poesia, leitura de poemas, histórias, música, teatro e artes plásticas.

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Mãos à obra

Inicialmente, os alunos foram estimulados a lerem e declamar poemas selecionados por eles, refletindo sobre o porque escolheram determinado poema, o que sabem sobre o autor, o que acham do estilo do poema e a comparação com outros textos ou estilos conhecidos pela turma. Em seguida foi usada uma estratégia para instigar a participação dos alunos. Após a leitura, a educadora propôs aos educandos que buscassem ressaltar alguns aspectos para além das atividades de analisar a forma do poema e levantar as características deste formato de texto. A proposta metodológica da professora foi a liberdade de se deixar levar pelo texto poético, comentar e escolher o que mais lhe agradava. “Essa é também uma possibilidade de se descobrir como leitor, entrando em contato com poemas de diferentes épocas e estilos, de forma livre e prazerosa”, explicou Karine.

Os alunos concluíram a proposta de trabalho escrevendo, recitando e dramatizando seus poemas para todos os alunos da escola. Também foram organizados o cenário e o figurino para apresentação.

Segundo a professora o resultado foi bem interessante. Apesar de ser um resgate à cultura antiga, a proposta também trouxe um acolhimento e entrosamento da turma, contribuindo também ao gosto pela leitura e a criatividade, além do desenvolvimento da sensibilidade estética para a formação do imaginário. 

Por fim, a professora conclui que a proposta cumpriu com seu objetivo. “Foi possível perceber que os alunos, até mesmo os mais tímidos, conseguiram desenvolver a oralidade, com entonação, acentuação e ritmo e tudo isso de forma agradável”, complementou a docente.

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