Alunos de Imbaú protagonizam ações contra o trabalho infantil
Partindo de proposta do Ministério Público, quarto ano B da Escola Júlia Wanderley pôde entender triste realidade nacional e estadual; alunos produziram materiais para alertar colegas da instituição de ensino
Publicado: 26/06/2023, 09:00
O 4º ano B da Escola Municipal Júlia Wanderley, em Imbaú, da professora Silvana Batista Barreto, nos dias 15 e 16 de junho, desenvolveu atividades voltadas à campanha do Ministério Público ‘Lugar de criança é na escola’. A docente explica que o objetivo foi conscientizar sobre um tema tão relevante nos dias atuais, devido ao elevado número de crianças menores de 16 anos que trabalham para ajudar na geração de renda em casa, abandonando o ensino precocemente.
“Iniciamos as atividades distribuindo uma cartilha para cada aluno, vindas do Ministério Público. Depois de lermos e nos sensibilizarmos com as histórias do gibi, assistimos vídeos sobre o trabalho infantil no Brasil, depois no nosso estado. É realmente alarmante o número de crianças pequenas que engrossam essa triste estatística no nosso país e no Paraná. Os alunos se sentiram impotentes frente a esse problema e quiseram rapidamente conscientizar amigos e familiares sobre esse assunto”, aponta a educadora.
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Protagonismo marcou ações contra a evasão escolar em decorrência do trabalho na infância 
Protagonismo marcou ações contra a evasão escolar em decorrência do trabalho na infância 
Protagonismo marcou ações contra a evasão escolar em decorrência do trabalho na infância 
Protagonismo marcou ações contra a evasão escolar em decorrência do trabalho na infância 
Protagonismo marcou ações contra a evasão escolar em decorrência do trabalho na infância
Assim, a turma preparou cartazes acerca da temática, com ênfase ao cata-ventos colorido, símbolo da campanha, que segundo Silvana lembra que a criança brincar. Os alunos colocaram frases chamativas e com conteúdo impactante em cartazes, criaram um portfólio com os direitos da criança e, como um ‘presente’ para todos os colegas da escola e do mundo, houve exposição dos materiais no saguão da escola com uma flecha que sugeria que deveria ser lido e conhecido por todos.
“Realizaram, também, produções de texto, descrevendo a importância de um assunto que maltrata a criança. Ficaram condoídos com a história de um amiguinho da sala que veio de outra escola onde este tinha um amigo de sete anos que abandou a escola para trabalhar o semáforo com a família, dizendo uns aos outros que esta realidade está muito próxima deles”, complementa a professora.
Para fechar, a docente cita que outra iniciativa foi de divulgação e conscientização a outros educandos da escola: em grupo, visitaram outras salas, explicando o movimento e conversando com outros alunos para aderirem à campanha e denunciarem o trabalho infantil. “Este trabalho foi, com certeza, relevante e de grande impacto na vida dos alunos do 4º ano B. Carregarão para a vida essa experiência e serão os primeiros a combaterem esse crime”, conclui a educadora.
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