Proposta em Reserva aborda administração pública e cultura

Os quartos anos B e C da Escola Municipal Coronel Rogério Borba, em Reserva, da professora Vera Lucia Cionek Campos, desenvolveram atividades voltadas à administração pública municipal e cultura. A educadora contextualiza, trazendo o Artigo 215 da Constituição Federal que traz a garantia do Estado os plenos exercícios culturais, bem como acesso às fontes, apoio e incentiva a valorização das manifestações da cultura.

Assim, pensando nestas garantias, a professora desenvolveu com as turmas um apanhado geral de competências públicas, dentro da esfera municipal, bem como suas atribuições para a sociedade.

“Em sala de aula, os alunos aprenderam as funções do Prefeito Municipal, como gestor do Executivo; dos Vereadores e suas funções como elaboradores de leis e fiscalizadores do Executivo; funções dos Secretários Municipais como colaboradores na administração municipal; e do Poder Judiciário, como órgão que faz cumprir as leis e aplica penalidades, quando necessárias. Este trabalho foi simples, porém, rico em aprendizagens”, aponta Vera Lucia.

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Assim, a professora cita que a parte cultural da cidade precisa de muito a ser feito, não dispondo de museus ou casas de relíquias públicas para guardar e resgatar artefatos do passado, mas que teve foco em passeio com os alunos até uma propriedade particular denominada ‘Casa das Relíquias’, criada pela professora Marcia Dias. A docente cita que este espaço contribui e enriquece o aprendizado, tornando vivas as memórias antigas do município como fragmentos de suas histórias.

“Sabemos que estas visitas incentivam a curiosidade, repertório cultural e o pensamento crítico, despertando interesses diversos que estão adormecidos nas nossas crianças. Alguns alunos, se não a maioria, nunca tinham visitado algo parecido e ficaram encantados. Queriam saber como funcionava a vitrola de disco de vinil, o retroprojetor, lamparina de querosene, escovão manual, mimeógrafo. Porém, a máquina de escrever chamou muito a atenção deles e todos queriam escrever seus nomes, entre outras curiosidades que presenciaram”, complementa a educadora.

Para fechar, Vera Lucia pontua que foi muito gratificante o confronto dos saberes e vivências de cada aluno com as mesmas experiências de outros sujeitos da história, em diversas épocas. “Ficou evidente que preservar o acervo é uma forma de garantir a continuidade cultural e o elo entre o passado e o presente, permitindo conhecer a cultura raiz e manter as nossas especificidades diante do mundo. Os alunos perceberam a importância de cobrar do Poder Público Municipal ações e obras que valorizem e resgatem a cultura do povo reservense”, conclui a professora.

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