Folclore local é tema de aula no Sagrada Família de Ipiranga

A entrevista oral foi o recurso utilizado pelos alunos do sétimo ano do Colégio Sagrada Família de Ipiranga para conhecer mais sobre a cultura folclórica do povo ipiranguense, especificamente algumas lendas que fazem parte do imaginário do povo local. Orientados pela professora Gracieli Cavagnari Costa, os alunos entrevistaram alguns moradores de diversas comunidades rurais e também do centro da cidade, os relatos foram gravados e posteriormente transcritos a fim de registrarem as narrativas para que inicialmente fossem compartilhadas em sala de aula e posteriormente publicadas no blog da escola, assim fazendo parte do acervo de produções da turma e posteriormente disponibilizada para acesso de todos.  “Apesar da lenda ser um gênero oral, o registro formal possibilita que mais pessoas conheçam as narrativas que fazem parte do imaginário daquele grupo de pessoas”, conta a professora. 

A lenda é uma narrativa popular que surge do imaginário coletivo de um povo, passada de geração em geração, e carrega marcas das características e da história do local de onde surgiu e é contada. Segundo a educadora, a entrevista possibilitou valorizar a cultura do lugar onde se vive, contribuindo com a construção da identidade e fortalecimento do sentimento de pertencimento.

“É importante frisar que os alunos puderam colocar em prática o que estavam aprendendo em sala de aula, ao estudar o gênero puderam ampliar seus conhecimentos sobre esse tipo de narrativa.  Os alunos puderam conhecer mais sobre a cultura do local onde vivem, vivenciando na prática o conteúdo trabalhado em sala de aula”, explicou Gracieli. 

Os alunos elaboraram perguntas que possibilitaram conhecer as lendas ipiranguenses, e destacaram algumas como: Serra do caixão, A coruja, São João de Maria, Lagoa do padre, Caverna do Lustosa e Lenda da noiva.  

Segundo relato da educadora, foi possível conhecer de modo mais significativo as características do gênero lenda e aprimorar a produção escrita dos estudantes. “A produção de um texto precisa ser contextualizada e a intencionalidade da escrita é primordial para que o estudante atribua sentido ao ato de escrever”, complementa. 

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