Turma de PG coloca sentimento e descontração em cartas
Gênero textual foi assunto de estudo no 5º ano E da Escola General Aldo Bonde; correspondência foi enviada a professor e alunos projetam envio à Educação e Prefeitura
Publicado: 02/11/2022, 17:37
O 5º ano E da escola Municipal General Aldo Bonde, em Ponta Grossa, sob coordenação da professora Lucilaine Machado, trabalhou com vários tipos de escrita durante o último mês, com ênfase na escrita, tanto na forma pessoal (que fora encaminhada à docente no ano anterior e trabalhando conceitos afetivos), como no descontraído, para aproveitar que o professor de Educação Física estava sendo transferido a outra instituição de ensino, utilizando a descontração na escrita – mesmo viés que o educador trabalhava.
“Para dar continuidade nas possibilidades de escrita, pensando agora num formato profissional e adequação da fala e escrita correta, surgiu nas rodas de conversa a possibilidade de escrever uma carta aberta, esta destinada ao diretor da escolar. Partimos da forma de escrita e formação, ideias centrais e organização do texto. Definidos os tópicos, foi escolhido o aluno escriba para registro no quadro e, depois, para o transcrever da carta propriamente dita. A aluna Isabela ficou responsável por este trabalho”, destaca Lucilaine.
Os alunos organizaram a escrita do envelope, nomearam uma comissão para a entrega, com explicação da importância dos Correios, organização geográfica, partida do CEP e endereço, entre outros. Assim, com a escrita feita na escola, a professora explicou que seriam os ‘pombos-correios’, relacionando à conversa histórica do passado.
“Retornando ao assunto, uma professora sugeriu, como forma de valorizar mais o trabalho da turma, que houvesse também abaixo-assinado e, assim, o foi feito. As equipes foram nas turmas dos outros quintos anos, leram a carta e solicitaram aos que estivessem de acordo que assinassem o documento, colaborando assim para o entendimento da importância dos documentos pessoais e da escrita correta de seus nomes”, elenca a docente.
A educadora cita que viu a possibilidade dos educandos perceberem que podem ter voz ativa e que ações como essas, de debate e questionamentos partindo da educação e respeito, podem colaborar com a transformação social. Assim, deixou a turma à vontade para debater, colocar inquietações e verbalizar as necessidades, bem como vontades, surpreendendo a professora.
“Não imaginamos, as é nessas horas que aparecem a transformação e amadurecimento de cada um. Foram desafiados a responderem à altura. Os tópicos de solicitação perpassam a limpeza da sala, higiene do banheiro e refeitório, respeito com as merendeiras, agradecimento ao bom cuidado das mesmas e até solicitação de espaço coberto para o recreio, preocupados com os dias de chuva e dispersão dos alunos”, complementa Lucilaine.
Por fim, a docente pontua que solicitaram brinquedos e manutenção do parquinho, onde estes apontaram que “somos crianças” e “precisamos brincar”, finalizando com o desejo mesmo sendo seu último ano na escola, pensando nas gerações que virão na sequência. “A atividade foi muito interessante e rendeu discussão, inclusive entre as professoras. Agora, partiremos com uma carta para a secretária de Educação e para a prefeita”, conclui a educadora.
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