Iniciativa de consciência e respeito traz reflexão em PG
Quinto ano E da Escola General Aldo Bonde, com uso de exemplos práticos, pôde estudar, debate e entender importância de diálogo, respeito à diversidade e pautas sociais importantes
Publicado: 10/10/2022, 11:34
O 5º ano E da Escola Municipal General Aldo Bonde, em Ponta Grossa, sob coordenação da professora Lucilaine Machado, pôde desenvolver mais um trabalho na disciplina de Formação Humana. Dessa vez, a docente destaca o trabalho ‘Medindo a geração do amanhã na tomada de decisões pautadas em convivência integrativa’.
“Quando traduzimos ações que reverberam para o diálogo e o respeito mútuo, construímos uma sociedade mais humanizada. Por vezes, o conflito e resultado da falta de entendimento é decorrente da falta de interpretação ‘de mundo’, de contexto, de pensamento, etc. Na busca por uma modificação de atos e ações que supostamente são traduzidas como normais, a disciplina de Formação Humana, neste momento, abordou no conteúdo a Educação para Paz, que busca promover o diálogo nas inquietações que, por vezes, resultam em discussões e brigas”, aponta a educadora.
Segundo Lucilaine, o assunto torna-se necessário em sala de sala de aula pela sua colaboração na educação socioemocional, inferindo no ouvir e respeitar o outro no contexto de uma sociedade diversificada no gênero, raça, religião, opinião e variados assuntos. A turma pôde, de forma gradativa, trabalhar o assunto, com mediação da professora para a conscientização por meio de exemplos pautados na realidade histórica.
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“Como fechamento do nosso trabalho, aproveitei para finalizar com montagem coletiva de cartaz explicativa sobre a educação para a paz, assim como a escolha da pombinha da paz, sendo símbolo reconhecido mundialmente e os alunos desenharam suas mãos e decoraram de acordo com a temática que foi ‘diversidade’”, explana a docente.
Houve abordagem de disciplinas inter-relacionadas, com textos explicativos da necessidade de mediação entre nações, onde os alunos aprenderam sobre localização espacial, comitê de negociação e as Nações Unidas – e a necessidade de sua intervenção – bem como as diferenças que interferem no acesso e tomada de decisões, conforme relata a educadora.
“Dialogamos sobre a guerra atual entre Ucrânia e Rússia, onde próximo da Páscoa já havíamos abordados sobre as tradições de um povo e, inclusive, com colaboração da professora Ana Clarice, que é descente ucraniana. Pudemos aprender, entender melhor e confeccionar as pêssankas, tradicionais da Páscoa ucraniana. Falamos, também, sobre o evento próximo que é a Copa do Mundo, em que diferentes povos com culturas específicas se reúnem em prol de um objetivo, neste caso o futebol”, pontua Lucilaine.
A professora complementa que é preciso não menosprezar a vivências diárias com famílias e colega da escola, relacionamentos que às vezes podem ser tensos. Dessa maneira, diz a docente, a intenção do trabalho foi dar oportunidade às crianças de um olhar mais crítico para o macro inserido no contexto social e que pequenos atos de respeito e consciência de escolha fazem toda a diferença.
“É claro que, por vezes, para o público-alvo escolar, por ser criança, possa ser visto como assunto abstrato, mas a violência está posta no cotidiano de todos nós e exemplos são para serem seguidos. Sendo assim, cabe a nós educadores mostrarmos possibilidades de escolha que repercutirão no futuro individual e coletiva de cada um e de todos, porque a intenção desta aula iniciou com a intenção de formar um cidadão consciente. Isso, como consequência, quiçá acreditar numa modificação de contexto social pautada na equidade”, conclui Lucilaine.
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