Oficina de pipas une colegas de diferentes idades no CAIC de PG

Os quartos anos A e B da Escola Reitor Álvaro Augusto Cunha Rocha, o CAIC de Ponta Grossa, desenvolveram e participaram de uma oficina de pipas sobre a coordenação das professoras Andreia Siqueira Hass e Silvia Helena Hoffmann Cutrim. Houve, para a dinâmica, a colaboração dos professores Sérgio Danilenko e Wilson José Machado Gomes, da Escola Estadual Halia Terezinha Gruba, que realizaram a oficina junto aos seus alunos do 7º ano C.

“O trabalho foi primeiramente realizado com os alunos do 7º ano C com seus professores para vivenciar toda a experiência dessa confecção de pipas em aula, para depois auxiliaram os alunos dos quartos anos na fabricação de suas pipas. As professoras trabalharam com seus alunos sobre o ar e a oficina de pipas foi bem oportuno, pois é um brinquedo que se utiliza do vento para que possa voar”, aponta Andreia.

Segundo a docente, esta prática/brincadeira é uma ótima atividade a ser trabalhada com as crianças, com elas confeccionando suas próprias pipas, o que desenvolve a coordenação motora e expressa sua criatividade. E, apesar de ser considerada uma brincadeira antiga, ainda há muitas crianças que soltam suas pipas nos bairros, conforme pontua a educadora. Neste ínterim, duas alunas do CAIC comentaram sobre o trabalho: Geovana cita que os colegas da instituição estadual foram alunos e professores para os menores; já Isabela citou que eles explicaram muito bem e tiveram bastante paciências.

“Os alunos gostaram muito da experiência de confeccionar suas próprias pipas junto com os alunos da Escola Halia. As professoras tomaram o cuidado de não deixarem de comentar os cuidados que você deve ter ao soltar pipas, como evitar locais perto de ruas, estradas e fios elétricos. E, também, comentaram sobre a história da pipa, sendo a China o primeiro lugar a utilizá-las e que as pipas já foram usadas para enviar mensagens, medir distâncias e até em missões militares”, conclui Andreia.

Destaques

Silvia também traz ponderações e questões específicos. Entre elas estão que os alunos amaram participar dos preparativos, escolhendo materiais, comprando, levando-os para confeccionar sua pipa e vê-la voando alto. Segundo o educando Pyetro, “soltar pipa é uma ótima atividade ao ar livre” e que ama fazer isso – e, relata a professora, percebeu-se o entusiasmo da criança ao confeccionar seu próprio brinquedo.

“Para finalizar a atividade, foi utilizada uma correspondência, que é uma metodologia Freinet usada em nossa escola, para agradecer aos professores Sérgio e Wilson, que disponibilizara e cederam suas aulas para compartilhar o conhecimento transmitidos aos alunos, (que) fizeram uma carta coletiva e desenhos individuais para mostrar o valor que esse momento teve para eles”, conta a docente.

Por fim, Silvia cita que Pedro Lima, aluno, comentou sobre a possibilidade de ter mais atividades com colegas maiores. “Entendemos que a troca de experiência entre os alunos é muito importante para compartilharem os conhecimentos que já sabem e aprenderem coisas novas. Como na nossa instituição temos duas escolas, essas trocas são proporcionadas com mais facilidade. Sabemos que compartilhar conhecimento é semear sabedoria e fazer a educação acontecer. Agradecimento aos professores Sérgio e Wilson por proporcionarem aos nossos alunos uma aprendizagem diferente”, conclui a professora.

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