'Bazar' de turmas em Palmeira aumenta qualidade das aulas
Quintos anos A e B da Escola do Campo de Witmarsum puderam aprender educação financeira de uma maneira prática; professora destaca amplos ganhos pedagógicos com a proposta
Publicado: 25/08/2022, 17:57
Os quintos anos A e B da Escola Municipal do Campo de Witmarsum, em Palmeira, sob coordenação da professora Jenifer Lorena Riffert, desenvolveram seu próprio bazar, com a temática ‘medidas de valor: trocas entre cédulas e moedas no contexto de problemas’. A docente relata os principais aspectos do trabalho.
“Para motivar os alunos no desenvolvimento das atividades em sala, na entrega de tarefas de casa e até mesmo no ‘decoreba’ da tabuada, as professoras Jenifer (5º ano B) e Alexsandra (5º ano A), pensaram em aliar o cotidiano escolar com uma maneira divertida de aprender sobre a Educação Financeira: a cada atividade bem feita, tabuada acertada e tarefa de casa feita, os alunos foram recebendo recompensas em dinheiro parecido com nossa moeda real, impresso em papel, com valores variados, sempre buscando realizar as trocas de modas por notas quando valores maiores foram sendo alcançados”, aponta a educadora.
Assim, no trimestre, os valores foram aumentado: partindo de R$ 0,10 e R$ 0,15, chegando até mesmo a R$ 50,00. Assim, explica Jenifer, tarefas chegavam todos os dias, a qualidade das atividades em sala aumentou, mas ainda há o desafio na questão de tabuada. “Como é difícil decorar. Mas, seguimos firmes que logo todos conseguirão cumprir com excelência esta tarefa”, pontua a professora.
“Todos os dias, durante o intervalo do recreio, ou naquele tempinho de aula em que foram terminando suas atividades, o momento mais aguardado era a troca, pois a vontade sempre foi atingir o valor maior possível. Porém, chegou uma hora que esse dinheiro precisou ser gasto, e, como fora da sala ele não tem valor comercial, foi criada uma forma própria de entendermos o valor do dinheiro na vida real, experimentando a venda de produtos”, elenca a docente.
Assim, conforme cita a docente, outro dinâmica veio em sintonia: as multas que vieram para serem adotadas dentro de medidas de adequação – mas, que felizmente quase não foram aplicadas. Nas duas turmas, aponta Jenifer, foi organizada uma arrecadação de produtos, entre brinquedos, roupas usadas em boas condições, livros, jogos, doces e o que estivesse disponível. Com ajuda das professoras, ganhou-se forma ao bazar, com a necessidade de cálculos sobre o valor total e troca a cada compra.
“Como não tínhamos muitos produtos e para sermos justos, foi realizado um sorteio para definir a ordem que cada um chegaria até a banca. Assim, ninguém se sentiria prejudicado se aquele objeto desejado fosse adquirido por outra pessoa. Teve gente que pode comprar mais, outros menos, mas todos conseguiram voltar para casa com várias aquisições interessantes”, complementa a professora, cita produtos como kinder ovo, pirulitos, doces de amendoim, bombom, lápis, brinquedos em geral, jogos de xadrez, livros, cachecol, gorro, bolsa, bolinhas de gude, peças de encaixe, entre outros.
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Para fechar, a docente cita que, apesar da inevitável competição nas turmas, algumas ideias empreendedoras dos criativos alunos surgiram, como a venda entre eles mesmo – onde a professora teve que interver, pois nem tudo que queriam comercializar poderia ser vendido deliberadamente. Ainda, poupar seu dinheiro para maior poder de compra em uma próxima atividade também foi aplicada.
“E, por falar em nova oportunidade, em breve teremos a segunda edição do bazar, agora com novas sugestões de produtos e com um pouquinho mais de dinheiro, pois todos perceberam que para conquistar coisas legais é preciso um esforço, que na escola se refere a participação ativa em todas as propostas”, conclui Jenifer.
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