Vínculo de alunos cresce com aulas temáticas no CAIC em PG

Professora do 4º ano A da instituição de ensino ponta-grossense conta como ‘aula junina’ ajudou a superar os desafios impostos pela pandemia, como o isolamento social

Com os efeitos da pandemia da covid-19, como o isolamento social, vários educadores precisaram se reinventar. A professora Andrea Siqueira Hass, do 4º ano A da Escola Reitor Álvaro Augusto Cunha Rocha, o CAIC de Ponta Grossa, comenta como encontrou nas aulas temáticas uma alternativa para criação de vínculos afetivos durante o período em que os alunos estiveram integralmente no ensino remoto.

“A pandemia exigiu um novo educador, onde a adaptação às novas tecnologias e metodologias estabelecesse diferentes metas de aprendizagem e exposição de conteúdos. O fechamento das escolas, a quarentena, isolamento social, fizeram com que, infelizmente, vínculos afetivos e motivadores da aprendizagem dos alunos, os quais eram normalmente estabelecidos no convívio físico do dia a dia escolar, ficassem mais distantes e quase inexistentes por conta da falta da rotina presencial das crianças”, destaca a docente.

Outro ponto que a educadora pontua é que afetividade e relacionamento entre professores e alunos, quando estabelecidos, são importantes e motivadores para o conhecimento. “Pensando nisso, e lembrando que o aluno que se sente pertencente ao ambiente de ensino/aprendizagem tem maior motivação e aumenta seu interesse na aquisição de conhecimento, refleti que uma forma divertida e interativa de ensinar via aplicativo Google Meet seria realizar aulas temáticas com os alunos, motivando os discentes”, explica Andreia.

Dessa forma, a primeira experiência da turma com essa proposta, conforme pontua a professora, foi uma ‘aula junina’, com as crianças se caracterizando como esse fossem a uma festa típica desta época. A preparação foi de cerca de um mês, com ensaio de uma música onde os alunos, ao final da aula, dançariam com a educadora. Para complementar, Andreia cita que aula foi importante e significativa para as crianças, envolvendo os familiares e amigos na organização do espaço da aula nas suas casas.

Concluindo, decorações especiais, alimentos típicos para um lanche e, participação de pais e irmãos, com animação, marcaram essa proposta inicial de aulas temáticas. “A partir disto, combinamos outros eventos importantes para fazermos com eles. Percebi que depois disso eles participam cada vez mais das aulas e nosso vínculo afetivo aumentou, mostrando inclusive maior interesse na aprendizagem. O reinventar nesta pandemia mostra que, mesmo estando distantes, podemos recriar novos caminhos para motivar os alunos e aprender mais”, conclui a docente.

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