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Roda de debate em Fernandes Pinheiro aborda a pobreza

‘Pobres são pobres por que querem?’, foi o questionamento que levantou uma série de opiniões no 5º ano A da Escola Rural Profª Genny S. Kuller em trabalho sobre gêneros textuais

Regras foram definidas, como levantar a mão para a fala, possibilitando o debate em sala
Regras foram definidas, como levantar a mão para a fala, possibilitando o debate em sala -

Dhiego Tchmolo

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‘Pobres são pobres por que querem?’, foi o questionamento que levantou uma série de opiniões no 5º ano A da Escola Rural Profª Genny S. Kuller em trabalho sobre gêneros textuais

O 5º ano A da Escola Rural Municipal Professora Genny Schumanske Kuller, em Fernandes Pinheiro, sob coordenação da professora Marli Terezinha Viegandt Sausen, desenvolveram uma atividade, através de debate, onde escolheram o tema: ‘pobres são pobres por que querem?’. A docente destaca os principais pontos da atividade.

“O conteúdo trabalhado faz parte da disciplina de Língua Portuguesa, do gênero textual ‘artigo de opinião’. Após a leitura de um artigo de opinião, e compreender suas principais características, foi sugerido alguns temas polêmicos para os alunos, onde deveria ser escolhido um deles para realizarmos a ‘prática da oralidade’, através de um debate”, explica a educadora.

Assim, com a temática ‘pobre são pobres por que querem’, a turma seguiu algumas regras de debate, através de um moderador, estabelecendo outras normas de organização: levantar a mão para falar, não interromper quando outro está falando, saber esperar a vez, respeitar a opinião, dentre outros’.

“A desigualdade social é um tema polêmico, mas mesmo assim os alunos demonstraram conhecimento, dando opiniões, argumentando, discordando ou concordando com os colegas”, aponta Marli.

Alunos comentam

A professora também traz algumas frases dos alunos acerca da temática. São elas:

“Discordo, porque tem pobre que trabalha muito, se esforça, mas não consegue mudar de vida’’ – Henrique.

“Na minha opinião o governo tinha que ajudar mais os pobres dando comida, casas’’ – Gustavo.

“Não concordo. Existem pessoas que ganham casas e não cuidam, então não merecem ganhar nada’’ – Gabriel.

“Tem pobre que dá duro no serviço, ganha bem, mas gasta com bebida, e não compra o que a família precisa’’ – Lucas.

“É, e daí ficam esperando que o governo dê tudo pronto” – Diego.

“Verdade, ficam esperando auxílio emergencial, ou pedem dinheiro pros outros” – João Hélio.

“Para mudar a situação o governo tinha que pagar um salário igual pra todos’’ – diz Lucas.

“Discordo com você! Deus que livre! Se isso acontecesse ia se criar um bando de vadio!’’ – Gustavo.

“Concordo, porque os ricos, são ricos porque trabalham muito” – Maria Clara

Para fechar, a docente destaca o trabalho. “Sem dúvida, desenvolver a prática da oralidade do gênero textual artigo de opinião, através de debate, foi uma experiência riquíssima para os alunos, pois além de refletirem sobre a desigualdade social, tiveram a oportunidade de expor suas opiniões, argumentar, concordar ou discordar com os colegas. O debate também colaborou para desenvolver atitudes socioemocionais como: tolerância, respeito mútuo e civismo, bem como desenvolver a habilidade de expressão”, conclui Marli.

Acesse o blog escolar da Escola Rural Professora Genny Schumanske Kuller clicando aqui.

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