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Atividades elucidam debate sobre o trabalho infantil

Turma da Escola Rural Padre Anchieta em Piraí do Sul, dentro e fora da sala de aula, pôde compreender de forma prática a importância de combater ações nocivas aos jovens

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Dhiego Tchmolo

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Turma da Escola Rural Padre Anchieta em Piraí do Sul, dentro e fora da sala de aula, pôde compreender de forma prática a importância de combater ações nocivas aos jovens

O Infantil V da Escola Rural Municipal Padre Anchieta em Piraí do Sul desenvolveu uma atividade sobre a questão do trabalho infantil. Para trabalhar o assunto com os alunos em sala de aula, a professora Juliane do Rocio de Anhaia relata como foi a atividade e quais recursos utilizou para fixar o conteúdo.

“Na Escola Padre Anchieta temos grandes responsabilidades. Uma delas é criar autonomia e consciência social. Dentro destas expectativas, foi abordado o tema de trabalho infantil. Este, muitas vezes, passa despercebido pela sociedade, principalmente a mais carente, que se obriga a colocar os menores no trabalho para ajudar no sustento das famílias. E, o pior é que, devido a essa necessidade, os pequenos são muitas vezes colocados em situações de riscos e humilhantes”, comenta a docente.

Outro ponto que a professora destacou foi a questão de quando crianças e jovens trabalham, não possuem tempo disponível para o convívio com a família, tampouco para brincadeiras e estudos. Dessa forma, através do pensamento em consciência social, a professora buscou iniciar o trabalho com os pequenos da Educação Infantil, especificamente a turma Infantil V, mostrando um filme sobre a lenda do Negrinho do Pastoreio.

“Com esta (obra), foi possível ingressar no período da colonização do Brasil, o que foi possível apontar que o trabalho infantil é histórico no nosso país (infelizmente). Foi então possível desenvolver uma conversão sobre o tema, atentando ao que os pequenos já trazem de informações. Seguindo às abordagens, surgiu na turma dois personagens que se tornaram os mascotes do conteúdo: são eles o Bob e a Lili, dois bonequinhos que inclusive receberam o nome por parte da turminha”, conta Juliane

Os personagens foram apresentadas como crianças negras, que sofrem maus-tratos, preconceito racial e abandono social, conforme elenca a educadora. A partir disso, os alunos precisavam cuidar dos dois bonecos, tratando-os como as crianças devem ser tratadas. Para deixar o trabalho mais rico, foram divididos em duplas, levando os mascotinhos para as casas. O objetivo era, segundo a docente, que eles tivessem cuidados e orientação junto à família da maneira que as crianças devem ser cuidadas e amadas.

“Aliado a esse tema, também aproveita para incentivar a leitura. Junto aos mascotinhos, vai uma malinha com material de leitura e escrita. Para a leitura, um livro de estória infantil e escrita de um diário coletivo onde os familiares devem fazer a contação da estória e escrever o relato de como foi o cuidado e a atenção do pequeno com os mascotes do trabalho infantil”, complementa Juliane.

Para concluir, a professora faz um levantamento de importante tema construído dentro e fora de sala de aula. “Essa foi uma forma de mostrar para as crianças e familiares que a responsabilidade de tirar crianças de situação vexatória e abandono, e colocar dentro de uma escola, é de todos nós. O lema da turma é ‘Criança não precisa de trabalho, criança precisa de amor”, conclui a educadora.

Confira o trabalho na íntegra no blog escolar da Escola Rural Padre Anchieta. Clique aqui.

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