Operação de aviões a jato é meta para novo aeroporto de PG
Prefeitura analisa novas áreas para a construção de novo aeroporto, que consiga receber aeronaves da categoria ‘3C’ ou superior
Publicado: 27/02/2025, 19:23

A construção de um novo aeroporto em Ponta Grossa é a alternativa para a cidade para receber aviões maiores, os aviões a jato (turbofan). O aeroporto Sant’Ana está ‘travado’ para ampliações de pista: de um lado há a estrada PR-151 e rio Tibagi, enquanto do outro lado há os trilhos de trem da Rumo. Seus 1.430 metros de pista limitam uma quantidade já restrita de aeronaves turbofans operacionáveis, em um limite de peso em 80%.
O novo aeroporto, como mencionou a prefeita, seria para receber aeronaves de “categoria ‘3C’ ou superior”. Isso significa que, no mínimo, iria operar aeronaves a jato como AirBus A319, Boeing 737, Embraer E190. Superior, ou seja, categoria 4C, já possibilitaria receber Boeing 737 Max 8, AirBus A320 e A321, capazes de transportar mais de 200 passageiros.
A impossibilidade de operar aviões maiores foi um dos temas abordados em uma das reuniões entre lideranças da cidade, em Curitiba. Esse seria um dos motivos mencionados pela Azul, para deixar de ter operações na cidade. Hoje, Ponta Grossa opera comercialmente somente os aviões ATR-72, operados no Brasil pela Azul e Voepass. Uma nova pista, maior, possibilitaria receber outras companhias aéreas, como a Latam e a Gol, e abrir a porta para novos destinos.