Sanepar antecipa operação da adutora Pitangui para março

A Sanepar apresentou, nesta segunda-feira (24), uma nova alternativa para contribuir com a disponibilidade de água tratada para a população de Ponta Grossa. Em 20 dias, a Companhia deve antecipar a operação da adutora do Rio Pitangui, já executada, o que garante um incremento de mais 7% ao sistema, além de outras medidas emergenciais já cumpridas após alinhamento com o Executivo Municipal na última quarta-feira (19).

O anúncio foi feito pela Diretoria Executiva da Sanepar durante a sessão plenária da Câmara Municipal. Atendendo a um convite do Legislativo, a empresa prestou esclarecimentos e apresentou os investimentos em andamento e já programados para o sistema da cidade.

“Nossa equipe de engenharia se debruçou exaustivamente em estudos para viabilizar alternativas para suprir a demanda de Ponta Grossa de maneira emergencial. Com algumas adequações, vamos antecipar a operacionalização da adutora do rio Pitangui, prevista para abril. Faremos uma etapa intermediária da obra que está para finalizar”, adianta a gerente Geral da Sanepar na Região Sudeste, Simone Alvarenga de Campos.

A obra, que inclui uma adutora de 700 milímetros, e que somará, ao seu término, 150 litros por segundo à produção, receberá uma solução intermediária, com um bombeamento na captação, trazendo um incremento entre 70 e 80 litros por segundo neste primeiro momento, considerando que ainda falta o equipamento que está em produção. “Como solução intermediária, já que não conseguimos antecipar a entrega do equipamento, vamos fazer esta operação, trazendo a água lá do Pitangui, para um ponto intermediário, e a partir deste ponto, mais um bombeamento, até a estação de tratamento. Isso tudo ainda no mês de março”, afirma a gerente.

O diretor de Operações da Sanepar, Sérgio Wippel, explicou que a obra de ampliação da captação Pitangui vem sendo executada dentro do planejamento da Sanepar. No entanto, na etapa final da obra, que inclui o reservatório hidropneumático e travessias (que já foram executadas), houve intercorrências nas licitações anteriores, que deram deserta e fracassada. “Apesar de ser uma empresa de economia mista, a Sanepar precisa cumprir toda a regulamentação dos processos licitatórios, então acabou dando essa diferença de meses na conclusão da obra, que ficou para abril”, completou Simone.

OUTRAS MEDIDAS - Além desta nova intervenção, a ser iniciada amanhã (25) com adequações nas redes, no último domingo a Sanepar colocou em operação um poço, já existente, e que aduz 50 m3/h, para atender a uma parcela da população. Em uma segunda etapa, também em fase de viabilização de equipamentos, será substituída a bomba desta unidade, para aumentar sua capacidade para 250 m3/h.

Esta etapa também deve acontecer no próximo mês de março. Outra solicitação encaminhada pelo Executivo e pelo Legislativo, também já foi cumprida, com o fornecimento de 200 caixas-d’água, conexões e estruturas, que foram entregues à Prefeitura para atender famílias em situação de vulnerabilidade social.

“É importante dizer que a Sanepar está imbuída em resolver as questões, e uma prova dessas é que mesmo, com a Câmara tendo instituído uma CPI, eles estão aqui hoje, para dirimir todas as dúvidas e chegar àquilo que nós queremos, que é a volta do abastecimento normal. Nós avaliamos como produtiva a reunião, todas as questões foram respondidas, e confiamos no trabalho que a Sanepar vai fazer para devolver a água para a população de Ponta Grossa”, concluiu o presidente da Câmara Municipal, vereador Júlio Kuller.

Com informações da assessoria de imprensa.