GMAD de PG não tem envolvimento em investigação do Gaeco | aRede
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GMAD de PG não tem envolvimento em investigação do Gaeco

Presidente da empresa na cidade, Álvaro Góes, conversou com o Portal aRede e esclareceu o caso

Agentes do Gaeco estiveram na empresa, em Uvaranas
Agentes do Gaeco estiveram na empresa, em Uvaranas -

Rodolpho Bowens

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A GMAD de Ponta Grossa, localizada na região de Uvaranas, não tem envolvimento em investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A afirmação é do presidente da empresa no Município, Álvaro Góes, em breve conversa com o Portal aRede. A ‘Operação Transparência’ apura fraudes tributárias em três cidades: Feira de Santana (BA), Montes Claros (MG) e Ponta Grossa.

Conforme Álvaro, um associado de Minas Gerais estaria envolvido no caso. “A gente não sabe o que ele fez, qual é o assunto. Como ele faz parte da associação nossa, então eles (Gaeco) foram nele. Aí, vieram na associação para verificar se houve algum envolvimento. Estamos tranquilos e não devemos nada”, disse à equipe de Jornalismo do Portal aRede na tarde desta terça-feira (10).

Confira abaixo a nota na íntegra da GMAD de Ponta Grossa, negando envolvimento na investigação do Ministério Público de Minas Gerais (MP/MG):

A marca GMAD atua no mercado há mais de 35 anos e é utilizada por 94 lojas distribuídas por todo território nacional, e grande parte destas unidades são administradas por associados, os quais têm gestão própria e sem vínculo societário com a GMAD Ponta Grossa.

O associado Alexandre Augusto Locatelli opera unidades nos Estados de Minas Gerais e Bahia, e nesta data foi divulgado que o Ministério Público de Minas Gerais está investigando as unidades específicas deste associado.

Como existe uma Associação daqueles que operam a marca GMAD, e a sede desta se localiza em anexo à GMAD Ponta Grossa, na manhã de hoje representantes do Ministério estiveram nesta sede colhendo informações relativas ao associado acima referido.

A Associação GMAD tem a finalidade de troca de experiências entre os associado e colaboração recíproca em algumas promoções conjuntas com sorteio de prêmios, negociação em compras, treinamentos de funcionários, etc. No entanto, cada empresa associada tem seu CNPJ e respectiva gestão de forma independente.

Quando da visita dos representantes do Ministério Público de Minas Gerais, o empresário Álvaro Góes prontamente os atendeu e forneceu aos mesmos todas as informações e documentos solicitados.

Álvaro Góes informou que “a investigação diz respeito apenas ao associado, não existindo qualquer questão relacionada aos demais sócios e associados, pois todos conhecem a idoneidade e a história do Grupo GMAD, em especial a seriedade e legalidade com sua governança tributária”.

Álvaro destacou, ainda, que na Associação existe um Guia de Conduta, indicando a forma de conduzir os negócios, não somente junto aos clientes, como também junto aos colaboradores, fornecedores e comunidade em geral. E qualquer situação ou ação que não assegure um ambiente de respeito pelas pessoas e comportamentos não compatíveis com a ética e a legalidade, com o uso da marca GMAD, é impreterivelmente motivo de exclusão do associado da rede de colaboração”.

RELEMBRE O CASO – A ‘Operação Transparência’ acontece nesta terça-feira (10), e apura fraudes tributárias em empresa que atua na distribuição de produtos e serviços para móveis – a GMAD. Além do crime tributário, os investigados podem responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca pessoal em três municípios – leia a notícia do Portal aRede clicando aqui.

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