Jovem confessa ter matado homem após sofrer abuso em PG | aRede
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Jovem confessa ter matado homem após sofrer abuso em PG

Ele foi indiciado pela prática do crime de homicídio qualificado pela emboscada; caso ocorreu em 5 de julho de 2024

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Com as investigações finalizadas, o investigado foi indiciado pela prática do crime de homicídio qualificado pela emboscada | Autor: Polícia Civil

Publicado Por Milena Batista

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A Polícia Civil de Ponta Grossa concluiu, no final da tarde dessa segunda-feira (7), as investigações relacionadas ao homicídio de Leonidas dos Santos Gonçalves, ocorrido em 5 de julho de 2024, morto a facadas na própria residência, localizada no Jardim Centenário, região do Bairro Cará-Cará. Ainda no dia do crime, o indiciado foi preso em flagrante em ação conjunta das polícias civil e militar.

As investigações apontaram que Leonidas foi assassinado por um homem de 23 anos que teria sido abusado sexualmente por Leonidas quando era adolescente.

Conforme apurado nas investigações, quando o suspeito era adolescente, a vítima, Leonidas, promovia festas em sua residência para aliciar jovens, com bebidas alcoólicas e consumo de narguilé para menores de idade, sendo relatado pelo investigado e por testemunhas a prática de abusos sexuais.

O indiciado relatou que decidiu matar a vítima, pois em uma conversa com sua namorada sobre o seu passado, “teria sentido uma dor intensa, e que suas recordações dos abusos teriam prejudicado seu desenvolvimento pessoal, dizendo ainda que se sentia sujo, fazendo com que quisesse acabar com seu sofrimento e evitar novas vítimas”.

Com o desejo de se vingar de Leonidas, o investigado entrou em contato com a vítima, simulando um encontro. Ao chegar a residência, teria desferido diversos golpes de faca em Leonidas, que foi a óbito no local. Quando da prisão em flagrante do investigado, ele ainda usava as mesmas roupas de quando teria cometido o crime, sujas de sangue.

Agora, com as investigações finalizadas, o investigado foi indiciado pela prática do crime de homicídio qualificado pela emboscada, sendo o feito encaminhado para o Ministério Público.

O investigado, se pronunciado, deverá ser julgado pelo Tribunal do Juri, a quem caberá condená-lo ou absolvê-lo.

Das assessorias

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