Polícia conclui inquérito e indicia psicólogo por violação sexual
No final da tarde da última quarta-feira (25), o psicólogo foi preso em flagrante após ser flagrado beijando, de forma lasciva, uma paciente em seu consultório
Publicado: 30/09/2024, 10:41
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu, nesta segunda-feira (30), as investigações referentes aos psicólogo, de 47 anos, que foi flagrado beijando e tocando uma paciente na última quarta-feira (25), em seu consultório, na região central da cidade. O homem foi indiciado pelo crime de violação sexual mediante fraude e segue preso preventivamente.
No final da tarde da última quarta-feira, o psicólogo foi preso em flagrante após ser flagrado beijando, de forma lasciva, uma paciente em seu consultório. Vizinhos gravaram a cena e acionaram a Polícia. A jovem vítima, paciente do psicólogo, de 23 anos de idade, pediu ajuda e foi acolhida.
O homem, então, foi preso em flagrante encaminhado para a 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, onde foi lavrado o flagrante pelo crime de violação sexual mediante fraude, nos termos do artigo 215 do Código Penal. Em depoimento, afirmou que a jovem teria tentado beijá-lo, o que foi desmentido pelas testemunhas e vídeos feitos. O psicólogo passou por audiência de custódia e teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, estando, atualmente, na Cadeia Pública Hildebrando de Souza.
O delegado responsável pela prisão em flagrante e conclusão do inquérito, Fernando Ribeiro Vieira, justifica a tipificação do crime afirmando que entendeu que Lourenço "utilizou da profissão dele, da confiança dele de psicólogo, para ludibriar a vítimas de forma ardilosa, tornando-a vulnerável e, além de segurá-la contra a parede, a beijou, por duas vezes, de forma lasciva, sem seu consentimento". O delegado destaca, ainda, que o acusado possui posição de destaque em uma conhecida comunidade religiosa desta cidade.
Segundo o delegado, na continuidade das investigações outras vítimas mulheres procuraram a Polícia Civil e foram ouvidas em depoimento. Elas relataram situações parecidas que teriam sofrido com este mesmo psicólogo em anos passados. Os depoimentos delas foram fundamentais para compreender a forma de agir do homem.
No decorrer do inquérito policial foram colhidos diversos depoimentos, analisadas imagens e, ainda, juntadas outras provas que estão em sigilo, e há robustos elementos para afirmar que esta pessoa, que não pode ser chamado de profissional, se aproveitou da profissão de psicólogo e da vulnerabilidade desta paciente, para aproveitar-se desta condição, explica o delegado Fernando Vieira.
O delegado acredita que, com a divulgação de sua prisão, novas vítimas procurarão a Polícia e pede que mulheres pacientes que tenham sido vítimas não tenham receio ou medo de denunciá-lo. Confira o vídeo abaixo com o delegado.
Denúncias – Denuncias referentes a este caso com vítimas mulheres podem ser feitas pelo telefone 197, (42) 3219-2750, ou diretamente na Delegacia da Mulher, em casos de vítimas mulheres e, eventualmente, no Nucria, em caso de eventuais vítimas crianças ou adolescentes.
Das Assessorias