Entidade repudia ‘Pai de Santo’ suspeito de estuprar jovem em PG | aRede
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Entidade repudia ‘Pai de Santo’ suspeito de estuprar jovem em PG

Homem alegou feitiço para realizar o crime e que a vítima precisaria rezar o ‘Pai-Nosso’ durante toda a relação sexual

Caso teria acontecido em duas ocasiões; B.O. foi realizado nessa quinta-feira
Caso teria acontecido em duas ocasiões; B.O. foi realizado nessa quinta-feira -

Rodolpho Bowens

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O Círculo de Cooperação da Iniciativa das Religiões Unidas de Ponta Grossa (URI) emitiu uma nota, nesta sexta-feira (27), repudiando o 'Pai de Santo' suspeito de estuprar uma jovem de 18 anos, em Ponta Grossa. O Portal aRede trouxe o caso à tona na última quinta-feira (26) - relembre o caso clicando aqui. A Polícia Civil do Estado do Paraná (PC/PR) segue investigando a situação.

Segundo a nota divulgada à imprensa, o URI "repudia veementemente o ato de violência sexual". Além disso, a entidade reforça que "esse crime não reflete as práticas ou valores das religiões, que jamais justificam abusos ou contato físico em rituais". Por fim, o Círculo destaca que "nos posicionamos firmemente contra qualquer tentativa de usar a espiritualidade como desculpa para abusos".

Confira abaixo a nota na íntegra:

"O Círculo de Cooperação da Iniciativa das Religiões Unidas de Ponta Grossa (URI) repudia veementemente o ato de violência sexual cometido por uma pessoa que se autodenominava Pai de Santo em nossa cidade. Esse crime não reflete as práticas ou valores das religiões, que jamais justificam abusos ou contato físico em rituais.

Aproveitar-se da fé e da confiança alheia para cometer violência é um ato inadmissível. Estamos solidários às religiões de matriz africana, que são tradições espirituais profundas, baseadas no respeito à vida, à dignidade e à integridade de cada indivíduo.

Essas religiões, longe de qualquer prática abusiva, promovem a cura, a proteção espiritual e o fortalecimento da comunidade. Infelizmente, casos como este, em que criminosos distorcem esses princípios para justificar atos de violência, são uma afronta não só às vítimas, mas também a essas tradições.

Nos posicionamos firmemente contra qualquer tentativa de usar a espiritualidade como desculpa para abusos, reforçando que tais práticas são absolutamente incompatíveis com os ensinamentos de quaisquer religiões. Defendemos o respeito e a proteção de todas as formas de expressão religiosa legítima, e reiteramos que crimes devem ser punidos com o rigor da lei, sem que se permita a violação da confiança sagrada que as religiões representam.

Círculo de Cooperação da Iniciativa das Religiões Unidas de Ponta Grossa (URI)".

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