Construção de novo condomínio deve gerar empregos em PG
Conjunto habitacional deve ser construído no terreno do antigo Hospital Psiquiátrico Franco da Rocha, no Jardim Carvalho; previsão é que espaço tenha mais de 380 apartamentos
Publicado: 29/08/2024, 17:12
Ponta Grossa irá receber um novo condomínio na região do Parque Santa Lúcia, no Jardim Carvalho. A informação foi revelada a partir de um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) divulgado no site do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Iplan). O Condomínio Residencial São Camilo deve ser construído na avenida Charles Louis Jean Renaud, no terreno do antigo Hospital Psiquiátrico Franco da Rocha.
Segundo o documento, o conjunto habitacional terá seis torres com oito pavimentos - cada andar poderá ter oito apartamentos. Dessa forma, o condomínio residencial irá oferecer 384 unidades, com 64 apartamentos por torre. O condomínio residencial ainda contará com portaria, área de apoio, além de espaço para lazer e recreação. O projeto ainda prevê 406 vagas de estacionamento, 22 a mais que o número de unidades habitacionais.
Baseado em dados relacionados à composição de famílias divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo prevê que o conjunto habitacional seja ocupado por mais de 1.250 pessoas. A área do terreno onde o condomínio deve ser construído tem mais de 25 mil m². A previsão é 80% do espaço será utilizado somente para a elevação das seis torres. O início das obras está previsto para janeiro de 2026 - o prazo para execução é de dois anos e seis meses.
Ainda não há informações referentes ao custo da construção. Vale ressaltar que o documento divulgado pelo Iplan é um estudo que irá avaliar a viabilidade do empreendimento.
EMPREGOS - O Estudo de Impacto de Vizinhança também aponta que a construção e operação do Condomínio Residencial São Camilo também deve gerar postos de trabalhos diretos e indiretos em Ponta Grossa.
Durante a execução do empreendimento, a estimativa é que 130 funcionários estejam trabalhando no pico da obra, 40 na fase inicial e 25 na finalização. O documento aponta que a construtora responsável deve contratar mão de obra local, através da terceirização de serviços.
Já após a entrega do conjunto habitacional, ainda está prevista a contratação de colaboradores para trabalhar na portaria, zeladoria, limpeza e manutenção do local, além de funcionários e serviços terceirizados nos apartamentos. Além disso, há possibilidade de abertura de vagas indiretas em supermercados, farmácias, padarias, lojas de conveniência e restaurantes nas proximidades, que devem atender à futura população residente.