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Ponta Grossa projeta arrecadar R$ 500 mi com tributos em 2024

Secretário Municipal da Fazenda acredita que município vai arrecadar 19% a mais do valor previsto com ICMS, por exemplo

Cláudio Grokoviski, secretário municipal da Fazenda
Cláudio Grokoviski, secretário municipal da Fazenda -

Matheus Gastaldon

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A cidade de Ponta Grossa deve arrecadar R$ 500 milhões com tributos em 2024, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto Sobre Serviço (ISS). A projeção foi feita por Claudio Grokoviski, secretário municipal da Fazenda, em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã e ao Portal aRede nesta quinta-feira (08). 

Em sete meses, Ponta Grossa obteve R$ 164 milhões de transferência constitucional proveniente do ICMS, valor acima do projetado para o período. Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), a receita prevista para distribuição neste ano era de pouco mais de R$ 252 milhões. No entanto, Grokoviski projeta que o montante ultrapasse os R$ 300 mi.

Claudio ainda prevê que, até o fim do ano, somando ICMS e ISS, o município arrecade R$ 500 milhões em tributos. “As riquezas geradas na cidade a partir da indústria, comércio, prestação de serviços e produção primária nos ajuda no ISS, que é um imposto municipal. Esse tributo é arrecadado em cima dos serviços prestados e, até o fim do ano, deve fechar em R$ 200 milhões”, projeta.

Para o secretário, o crescimento no valor do ISS é fruto de uma série de fatores, como o não aumento da alíquota do tributo para as empresas, a não alteração da base de cálculo, além do trabalho com inteligência fiscal e cruzamento de informações. “Ainda há programas e ações do município que contribuíram para o aumento na arrecadação”, completa.

QUARTA ECONOMIA - A Sefa divulgou, na última quarta-feira (07), os índices de participação no ICMS para 2025. Ponta Grossa se mantém na quarta posição do Estado, ficando à frente de outros municípios, como Londrina, Cascavel e Maringá. Quando se trata de Valor Adicionado, a cidade saltou de R$ 15,3 bilhões em 2022 para R$ 19,4 bilhões, alta de 26,5%.

Grokoviski explica que o Valor Adicionado é formado pela arrecadação de diferentes áreas, como a indústria, comércios, serviço e produção primária. “Tudo aquilo que se agrega ao produto no momento de sua comercialização ou industrialização faz com que a gente tenha esse valor adicionado”, comenta. “Ponta Grossa é a quarta maior economia do Paraná e a primeira do interior do Estado”, afirma. 

DISTRIBUIÇÃO - De acordo com a Constituição Federal, a respeito do produto arrecadado a partir do ICMS, 75% fica com o Estado e 25% é distribuído entre os municípios. Entre as 45 cidades que mais recebem recursos a partir do tributo, Ponta Grossa teve o maior crescimento do índice

Em 2024, o índice de distribuição indicado pela Secretaria de Estado da Fazenda é de 2,33% - isso representa cerca de R$ 252 milhões. Para o ano que vem, a pasta projeta que o município receba 2,49% do valor repartido entre os municípios paranaenses, algo próximo dos R$ 309 milhões

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Grupo aRede.
Confira a entrevista concedida ao repórter Fernando Rogala | Autor: Grupo aRede.
  
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