PG realizará mutirão gratuito para realizar exame de DNA
Ações acontecerão em 16 de agosto, das 12h às 17h, na rua Doutor Leopoldo Guimarães da Cunha
Publicado: 22/07/2024, 17:29
A Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) promove um mutirão de reconhecimento voluntário de paternidade e maternidade em sete cidades paranaenses, incluindo Ponta Grossa, em 16 de agosto, das 12h às 17h. Além do reconhecimento, será oferecido exame de DNA gratuito. O atendimento permitirá que a população ponta-grossense tenha o registro do pai ou da mãe nos documentos. No entanto, é necessário que todas as partes concordem em realizar os procedimentos. Os serviços fazem parte do programa (Re)conhecendo Direitos e o mutirão integra a mobilização nacional 'Meu Pai Tem Nome', do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege).
A ação é realizada por meio da Assessoria Especial para Mutirões de Atendimento (AEMA) e do Núcleo da Infância e Juventude (NUDIJ) e acontecerá nas sedes da DPE-PR das cidades de Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Paranaguá, Paranavaí e Ponta Grossa, mas moradores(as) de outras cidades do Paraná também podem ser atendidos(as) no mutirão.
A Defensoria Pública disponibiliza em seu site um formulário de pré-inscrição, em que serão solicitados previamente alguns documentos de acordo com o caso para agilizar o atendimento. Aqueles(as) que não realizarem a inscrição também poderão ser atendidos, desde que compareçam ao mutirão com todos os documentos necessários, inclusive os específicos de acordo com o pedido.
O reconhecimento pode ser feito de forma voluntária ou poderá ser feito o exame de DNA para comprovar a paternidade, mas é necessário que as partes concordem em realizar os procedimentos.
A iniciativa busca atender a demanda de pessoas no Paraná que só têm o registro de um dos genitores na documentação ou daqueles(as) que, além de manter o nome do pai e da mãe biológicos, também querem registrar o nome do pai ou da mãe afetiva. Dessa forma, o direito de reconhecimento de filiação será garantido.
“Esse mutirão nacional tem o objetivo não apenas de contribuir para a efetivação dos direitos de cada pessoa, como também de dar visibilidade a esses direitos, que não necessariamente dizem respeito apenas à origem genética. É uma oportunidade para pais, mães e filhos e filhas conseguirem que o registro traduza a sua realidade com um procedimento simples e rápido”, explica a defensora pública e coordenadora da AEMA, Mariana Mantovani Monteiro.
De acordo com Fernando Redede, defensor público coordenador do NUDIJ, o reconhecimento de paternidade e maternidade dá amparo significativo para a criança ou adolescente. “A inserção do nome do pai ou da mãe na certidão de nascimento traz segurança jurídica à criança e ao adolescente, mas também dá dignidade. Essa pessoa conhecerá a sua história e suas origens e isso é extremamente importante para a sua formação pessoal”, acrescenta Redede.
Com informações: Assessoria de Imprensa.