Cejusc celebra 10 anos de Justiça Restaurativa em Ponta Grossa
Desde 2014, quando a Justiça Restaurativa teve início na cidade, o Instituto Mundo Melhor tem sido um colaborador fundamental no desenvolvimento de projetos
Publicado: 23/05/2024, 10:33
A Justiça Restaurativa completa uma década em Ponta Grossa, uma prática que busca a solução de conflitos por meio do diálogo e da negociação, com a participação ativa da vítima e do seu ofensor. O evento comemorativo, organizado pelo Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc), está marcado para esta quinta-feira (23), na Unicesumar. Desde 2014, quando o programa iniciou na cidade, o Instituto Mundo Melhor tem sido um colaborador fundamental, desenvolvendo projetos inovadores e estabelecendo parcerias estratégicas.
A pedagoga do IMM e instrutora de JR, Érica Lemes, ressalta que o Instituto se destaca também na capacitação de reeducandos do sistema penitenciário, sendo responsável pela remição de pena em âmbito nacional. “Esse é um feito de grande relevância e impacto. É com imenso orgulho que celebramos esses dez anos de trajetória na Justiça Restaurativa”, enfatiza.
Para iniciar as comemorações, na última terça-feira (21), foi realizado o curso "Lições Ancestrais em Justiça Restaurativa", conduzido por Fátima de Bastiani, uma das pioneiras da Justiça Restaurativa no Brasil. O curso foi idealizado pelo IMM em colaboração com o Cejusc, foi projetado para homenagear e valorizar a contribuição dos facilitadores ao longo destes 10 anos de dedicação e transformação.
Reconhecido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná para formação de facilitadores em Justiça Restaurativa, o Instituto MM incorporou práticas restaurativas como uma tecnologia social essencial as suas iniciativas, culminando na criação do IMM Restaurativo.
Pioneira na implantação de Justiça Restaurativa em Ponta Grossa, a coordenadora do Cejusc e juíza de Direito, Laryssa Angélica Copack Muniz, destaca que celebrar é sempre importante, primeiro para que a gente reconheça tudo que já foi feito e também para poder planejar o futuro. “Esse trabalho foi feito com muito cuidado, com muito afeto pela construção dessa cultura restaurativa, que continua se fazendo aqui, mas temos muito orgulho de dizer que Ponta Grossa é o celeiro da justiça restaurativa no Paraná e o Instituto Mundo Melhor é muito responsável por essa posição”, conclui.
Das Assessorias